Médicos alertam para aumento de câncer colorretal entre pessoas com menos de 50 anos
Câncer de intestino cresce entre adultos abaixo de 50 anos
Os médicos têm alertado sobre o aumento do câncer colorretal entre pessoas com menos de 50 anos.
Mais de 45 mil pessoas devem receber o diagnóstico de câncer colorretal no Brasil em 2025, segundo o Instituto Nacional do Câncer - o Inca. Também chamado de câncer de intestino, é o terceiro tipo que mais acomete mulheres e homens no país. Fica atrás do câncer de pele não melanoma e dos de mama e de próstata.
O número de mortes pela doença está crescendo. Em 2020 foram pouco mais de 20 mil e ano passado, chegou a quase 26 mil.
Esse câncer é diagnosticado quando o paciente apresenta tumores no intestino grosso, chamado cólon, e no reto, que corresponde ao final do intestino e no ânus.
A maior parte das pessoas diagnosticadas com câncer de intestino tem mais de 50 anos. Mas os médicos alertam para um aumento nos casos envolvendo jovens adultos, na casa dos 30, 40 anos. E eles afirmam que estudos, em todo o mundo, apontam que essa alta está diretamente ligada ao estilo de vida.
Médicos alertam para aumento de câncer colorretal entre pessoas com menos de 50 anos
Reprodução/TV Globo
O médico Paulo Hoff, professor da USP, diz que o aumento de casos nessa faixa etária preocupa.
"Existe múltiplas razões, para que isso possa estar acontecendo. Acreditamos que a obesidade, sedentarismo, estilo de vida possa ter uma relação. O ideal é você começar a prevenção na sua juventude: comer bem, frutas, verduras, fibras, evitar os alimentos ultra processados, praticar atividade física regularmente".
Os médicos explicam que os sintomas, no início, podem ser silenciosos. Os principais são vestígios de sangue nas fezes, alterações no hábito intestinal, perda de peso e dores abdominais constantes.
Os mais jovens costumam negligenciar os primeiros sinais de alerta, diz o médico Virgílio de Souza, do hospital A.C.Camargo.
"Esses sintomas não necessariamente referem ao câncer de intestino, mas a presença desses sintomas devem ser avaliados por uma equipe médica. É importante que toda a população se conscientize da importância de procurar atendimento médico caso tenha esses sintomas".
Os exames preventivos são a análise de sangue nas fezes e a colonoscopia — quando o médico consegue observar o interior do intestino. A orientação é começar aos 45 anos. Mas, para quem tem histórico familiar, a avaliação deve ser antecipada. Quando a doença é descoberta no começo, a chance de cura é alta.
"Ele é muito curável, quando ele é detectado nos seus estágios mais precoces, então quando o tumor está localizado, as taxas de cura podem passar de 80%".
Os médicos têm alertado sobre o aumento do câncer colorretal entre pessoas com menos de 50 anos.
Mais de 45 mil pessoas devem receber o diagnóstico de câncer colorretal no Brasil em 2025, segundo o Instituto Nacional do Câncer - o Inca. Também chamado de câncer de intestino, é o terceiro tipo que mais acomete mulheres e homens no país. Fica atrás do câncer de pele não melanoma e dos de mama e de próstata.
O número de mortes pela doença está crescendo. Em 2020 foram pouco mais de 20 mil e ano passado, chegou a quase 26 mil.
Esse câncer é diagnosticado quando o paciente apresenta tumores no intestino grosso, chamado cólon, e no reto, que corresponde ao final do intestino e no ânus.
A maior parte das pessoas diagnosticadas com câncer de intestino tem mais de 50 anos. Mas os médicos alertam para um aumento nos casos envolvendo jovens adultos, na casa dos 30, 40 anos. E eles afirmam que estudos, em todo o mundo, apontam que essa alta está diretamente ligada ao estilo de vida.
Médicos alertam para aumento de câncer colorretal entre pessoas com menos de 50 anos
Reprodução/TV Globo
O médico Paulo Hoff, professor da USP, diz que o aumento de casos nessa faixa etária preocupa.
"Existe múltiplas razões, para que isso possa estar acontecendo. Acreditamos que a obesidade, sedentarismo, estilo de vida possa ter uma relação. O ideal é você começar a prevenção na sua juventude: comer bem, frutas, verduras, fibras, evitar os alimentos ultra processados, praticar atividade física regularmente".
Os médicos explicam que os sintomas, no início, podem ser silenciosos. Os principais são vestígios de sangue nas fezes, alterações no hábito intestinal, perda de peso e dores abdominais constantes.
Os mais jovens costumam negligenciar os primeiros sinais de alerta, diz o médico Virgílio de Souza, do hospital A.C.Camargo.
"Esses sintomas não necessariamente referem ao câncer de intestino, mas a presença desses sintomas devem ser avaliados por uma equipe médica. É importante que toda a população se conscientize da importância de procurar atendimento médico caso tenha esses sintomas".
Os exames preventivos são a análise de sangue nas fezes e a colonoscopia — quando o médico consegue observar o interior do intestino. A orientação é começar aos 45 anos. Mas, para quem tem histórico familiar, a avaliação deve ser antecipada. Quando a doença é descoberta no começo, a chance de cura é alta.
"Ele é muito curável, quando ele é detectado nos seus estágios mais precoces, então quando o tumor está localizado, as taxas de cura podem passar de 80%".
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