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Entenda denúncia do Ministério Público que levou Bruno Henrique, do Flamengo, a virar réu por fraude em aposta

Entenda denúncia do Ministério Público que levou Bruno Henrique, do Flamengo, a virar réu por fraude em aposta
Caso Bruno Henrique: Entenda investigação
O atacante do Flamengo Bruno Henrique e o irmão dele, Wander Nunes Pinto Júnior, se tornaram réus fraude em apostas esportivas.
A denúncia, feita pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), foi aceita pelo Tribunal de Justiça do DF nesta sexta-feira (26).
No entanto, o juiz Fernando Brandini Barbagalo, da 7ª Vara Criminal de Brasília, rejeitou o pedido para que eles e outros sete investigados também fossem processados por estelionato (saiba mais abaixo).
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Segundo a decisão, as empresas de apostas supostamente lesadas não apresentaram representação formal – exigência legal para esse tipo de crime. Ao g1, o MPDFT informou que vai recorrer.
Entenda a denúcia
Veja as trocas de mensagens entre o jogador Bruno Henrique e irmão
Reprodução/TV Globo
Segundo o MP, o atleta teria forçado um cartão amarelo durante uma partida disputada contra o Santos, em 1º novembro de 2023, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília.
A partir da denúncia e do relatório da Polícia Federal, o Ministério Público afirma que:
Bruno Henrique teria avisado o irmão com antecedência sobre a intenção de provocar o cartão;
A conversa em um aplicativo de mensagens ocorreu no dia 29 de agosto de 2023 (veja imagem acima).
Wander teria feito apostas e repassado a informação a pelo menos cinco pessoas;
Essas pessoas também apostaram em plataformas online, de forma coordenada;
O volume elevado e suspeito de apostas levou as casas a bloquearem os pagamentos.
Segundo a investigação, parte dessas apostas foi feita em Belo Horizonte, cidade natal do jogador, e com perfis de usuários recém-criados.
Quem são os denunciados
Veja abaixo quem são os denunciados e o papel de cada um no esquema, segundo o Ministério Público do Distrito Federal.
Caso Bruno Henrique: veja as condutas atribuídas pelo MP do DF a cada um dos denunciados
Arte / g1
A Justiça do DF recusou a denúncia contra:
Ludymilla Araujo Lima: companheira de Wander Nunes Pinto Júnior. Cedeu contas e dados bancários para viabilizar as apostas, em nome próprio e de terceiros.
Poliana Ester Nunes Cardoso: prima de Bruno Henrique. Recebeu a informação de Wander e tentou lucrar com a aposta, mas o pagamento foi bloqueado.
Claudinei Vitor Mosquete Bassan: amigo de Wander. Fez quatro apostas com lucro e repassou a informação privilegiada a outros investigados. Também orientou sobre como apostar e sugeriu que conversas fossem apagadas.
Rafaela Cristina Elias Bassan: companheira de Claudinei. Autorizou o uso de contas pessoais nas apostas, teve lucro em duas plataformas e tentativa frustrada em outra.
Henrique Mosquete do Nascimento: irmão de Claudinei. Apostou com sucesso em uma plataforma e teve outra operação bloqueada.
Andryl Sales Nascimento dos Reis: amigo dos demais. Admitiu em mensagens que a aposta era “combinada” e que a informação vinha “diretamente do cara” (Bruno Henrique). Lucrou em duas apostas e teve uma bloqueada.
Max Evangelista Amorim: amigo de Claudinei. Criou conta horas antes do jogo, apostou no cartão e gravou áudios comemorando o lucro: “Acertei uma pedrada [...] Bruno Henrique do Flamengo ia tomar cartão amarelo. Ele foi e tomou”.
Leia aqui o que diz a defesa dos denunciados pelo Ministério Público do Distrito Federal .

Um décimo investigado no inquérito, que confessou o crime, firmou um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) com o Ministério Público.
➡️ Essa negociação permite ao investigado evitar um processo criminal, desde que cumpra certas condições e, neste caso, confesse o crime. O mesmo acordo foi oferecido para outros investigados, mas apenas Douglas aceitou o trato.
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