O alerta de líderes da Europa a Netanyahu contra novo plano para Gaza aprovado por Israel

Reino Unido, Dinamarca, França, Grécia e Eslovênia emitiram uma declaração conjunta condenando a decisão de Israel de expandir as operações em Gaza
Reuters
O Reino Unido, a Dinamarca, a França, a Grécia e a Eslovênia emitiram uma declaração conjunta condenando a decisão de Israel de expandir as operações em Gaza. Eles pedem que o plano seja revertido antes da reunião de hoje do Conselho de Segurança da ONU.
"Esse plano corre o risco de violar o direito humanitário internacional", afirmam os países europeus.
"O Conselho de Segurança tem pedido constantemente a libertação incondicional e imediata dos reféns.
"E estamos certos de que o Hamas deve se desarmar e não desempenhar nenhum papel futuro na governança de Gaza, onde a Autoridade Palestina deve ter um papel central. Mas essa decisão do governo israelense não fará nada para garantir o retorno dos reféns e corre o risco de colocar ainda mais em risco suas vidas."
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A declaração também pede que Israel suspenda as restrições às entregas de ajuda. Israel tem afirmado que não há restrições à entrada de ajuda em Gaza.
Mais de 100 organizações humanitárias, entre elas Save the Children, Oxfam e Médicos sem Fronteiras, publicaram um comunicado conjunto em que denunciam o que classificam como "fome generalizada" em Gaza.
A ONU declarou em julho que as forças israelenses mataram mais de 1.000 palestinos que tentavam obter ajuda alimentar desde que uma entidade controversa, respaldada pelos Estados Unidos e Israel, a Fundação Humanitária de Gaza, iniciou suas operações no fim de maio, substituindo uma ampla resposta humanitária coordenada pela ONU.
Israel enfrenta uma crescente pressão internacional diante da catastrófica situação humanitária no território palestino.
Mais de dois milhões de pessoas enfrentam uma grave escassez de alimentos e outros produtos essenciais para a sobrevivência após 21 meses da atual ofensiva de israelense.
'Terminar o trabalho' e 'derrotar o Hamas'
O primeiro-ministro israelense disse à imprensa que Israel não tem "nenhuma escolha" a não ser "terminar o trabalho" e "derrotar" o Hamas.
Ele diz que 70-75% de Gaza está sob controle militar israelense, mas afirma que o Hamas tem duas fortalezas restantes. Um deles é a Cidade de Gaza, diz ele, e os "campos centrais" são o outro.
Na sexta-feira (8/8), o gabinete de segurança israelense instruiu as Forças de Defesa de Israel (IDF) a "desmantelar" essas duas fortalezas.
Ele diz que essa é a "melhor maneira" de acabar com a guerra. E acrescentou que Israel permitirá que os civis se dirijam a zonas seguras designadas, onde terão "ampla" alimentação, segurança e assistência médica.
Questionado sobre o cronograma da nova ofensiva, Netanyahu disse que as operações serão realizadas "com bastante rapidez".
As famílias dos reféns mantidos em Gaza criticaram o plano do governo de expandir sua ofensiva e milhares protestaram contra os novos objetivos militares.
O primeiro-ministro disse que o objetivo é tirar todos os reféns com vida e recuperar os restos mortais dos que morreram.
"Se não fizermos nada, não vamos tirá-los de lá", disse Netanyahu, acrescentando que uma "guerra de desgaste não os tirará de lá".
Gabinete de segurança de Israel aprova plano para assumir controle da Cidade de Gaza
Netanyahu pressiona por plano de tomar controle total de Gaza, mas ideia divide lideranças de Israel
Ele é um esqueleto humano, diz à BBC irmão de refém israelense em Gaza
Rússia e países muçulmanos condenam plano de expansão militar de Israel em Gaza
Reuters
O Reino Unido, a Dinamarca, a França, a Grécia e a Eslovênia emitiram uma declaração conjunta condenando a decisão de Israel de expandir as operações em Gaza. Eles pedem que o plano seja revertido antes da reunião de hoje do Conselho de Segurança da ONU.
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"O Conselho de Segurança tem pedido constantemente a libertação incondicional e imediata dos reféns.
"E estamos certos de que o Hamas deve se desarmar e não desempenhar nenhum papel futuro na governança de Gaza, onde a Autoridade Palestina deve ter um papel central. Mas essa decisão do governo israelense não fará nada para garantir o retorno dos reféns e corre o risco de colocar ainda mais em risco suas vidas."
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A declaração também pede que Israel suspenda as restrições às entregas de ajuda. Israel tem afirmado que não há restrições à entrada de ajuda em Gaza.
Mais de 100 organizações humanitárias, entre elas Save the Children, Oxfam e Médicos sem Fronteiras, publicaram um comunicado conjunto em que denunciam o que classificam como "fome generalizada" em Gaza.
A ONU declarou em julho que as forças israelenses mataram mais de 1.000 palestinos que tentavam obter ajuda alimentar desde que uma entidade controversa, respaldada pelos Estados Unidos e Israel, a Fundação Humanitária de Gaza, iniciou suas operações no fim de maio, substituindo uma ampla resposta humanitária coordenada pela ONU.
Israel enfrenta uma crescente pressão internacional diante da catastrófica situação humanitária no território palestino.
Mais de dois milhões de pessoas enfrentam uma grave escassez de alimentos e outros produtos essenciais para a sobrevivência após 21 meses da atual ofensiva de israelense.
'Terminar o trabalho' e 'derrotar o Hamas'
O primeiro-ministro israelense disse à imprensa que Israel não tem "nenhuma escolha" a não ser "terminar o trabalho" e "derrotar" o Hamas.
Ele diz que 70-75% de Gaza está sob controle militar israelense, mas afirma que o Hamas tem duas fortalezas restantes. Um deles é a Cidade de Gaza, diz ele, e os "campos centrais" são o outro.
Na sexta-feira (8/8), o gabinete de segurança israelense instruiu as Forças de Defesa de Israel (IDF) a "desmantelar" essas duas fortalezas.
Ele diz que essa é a "melhor maneira" de acabar com a guerra. E acrescentou que Israel permitirá que os civis se dirijam a zonas seguras designadas, onde terão "ampla" alimentação, segurança e assistência médica.
Questionado sobre o cronograma da nova ofensiva, Netanyahu disse que as operações serão realizadas "com bastante rapidez".
As famílias dos reféns mantidos em Gaza criticaram o plano do governo de expandir sua ofensiva e milhares protestaram contra os novos objetivos militares.
O primeiro-ministro disse que o objetivo é tirar todos os reféns com vida e recuperar os restos mortais dos que morreram.
"Se não fizermos nada, não vamos tirá-los de lá", disse Netanyahu, acrescentando que uma "guerra de desgaste não os tirará de lá".
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