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'Congresso não admite interferências nos Poderes', diz Alcolumbre após sanção dos EUA contra Moraes

'Congresso não admite interferências nos Poderes', diz Alcolumbre após sanção dos EUA contra Moraes
Presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre (União-AP).
Jefferson Rudy/Agência Senado
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, se manifestou nesta quarta-feira (30) após a divulgação das sanções impostas pelos Estados Unidos ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Sem citar o nome do ministro, Alcolumbre divulgou nota à imprensa em que diz que tem "confiança no fortalecimento das instituições, entre elas o Poder Judiciário".
"O Congresso Nacional não admite interferências na atuação dos nossos Poderes", afirma.
No documento, Alcolumbre também diz que o Parlamento do Brasil "permanece unido na defesa dos interesses nacionais, sempre vigilante na proteção das nossas instituições e da soberania do país".
Ao comentar o tarifaço imposto por Donald Trump ao Brasil, o presidente do Senado diz que a instituição tem atuado para "reforçar o diálogo e buscar soluções equilibradas".
Após a divulgação das sanções nesta quarta (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou favorável a Moraes.
“A interferência do governo norte-americano na Justiça brasileira é inaceitável”, disse.
“O governo brasileiro se solidariza com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, alvo de sanções motivadas pela ação de políticos brasileiros que traem nossa pátria e nosso povo em defesa dos próprios interesses.”
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Washington impôs as punições ao ministro com base na chamada Lei Magnitsky. A decisão foi publicada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro norte-americano nesta quarta (30).
Segundo o governo americano, todos os eventuais bens de Alexandre de Moraes nos EUA estão bloqueados, assim como qualquer empresa que esteja ligada a ele. O ministro também não pode realizar transações com cidadãos e empresas dos EUA — usando cartões de crédito de bandeira americana, por exemplo.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, mencionou diretamente uma suposta "caça às buxas" tendo o ex-presidente Jair Bolsonaro como alvo por parte do ministro.
"Alexandre de Moraes assumiu para si o papel de juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas dos Estados Unidos e do Brasil", disse Bessent.
“Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos judicializados com motivação política — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação de hoje deixa claro que o Tesouro continuará responsabilizando aqueles que ameaçam os interesses dos EUA e as liberdades de nossos cidadãos”, afirma o secretário, em comunicado.
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