Servidores e funcionários da Strans são alvos de operação após mais de 2 mil multas serem apagadas ilegalmente

Operação Reset: polícia identifica multas de trânsito dispensadas ilegalmente em Teresina
Um esquema de cancelamento ilegal de mais de 2 mil multas de trânsito em Teresina foi alvo da Operação Reset, deflagrada pela Polícia Civil do Piauí (PCPI) na manhã desta quarta-feira (23). De acordo com a investigação, o prejuízo causado aos cofres municipais foi superior a R$ 503 mil.
A polícia procura prender temporariamente uma pessoa, suspeita de fazer parte da fraude, e fazer buscas e apreensões em quatro endereços ligados aos investigados, que incluem servidores públicos e funcionários terceirizados da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans).
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Em entrevista à TV Clube, o superintendente da Strans, Carlos Daniel, afirmou que os cancelamentos ilegais foram identificados ainda na gestão anterior da Prefeitura de Teresina, quando a pasta era comandada por Edvaldo Marques.
"Uma comissão interna identificou essas notificações e ele [o superintendente anterior] determinou que voltassem a ser cobradas. Tinha sido dado baixa a algumas multas por inconsistências, mas a comissão identificou que deveriam voltar ao trâmite normal", disse Carlos.
Este ano, o Departamento Estadual de Combate à Corrupção (Deccor) foi à sede da Strans e pediu o relatório produzido pela comissão interna. Os servidores da superintendência que fizeram parte do grupo também foram ouvidos pela polícia.
Carlos Daniel declarou que foi surpreendido com a deflagração da operação desta quarta e ressaltou que não sabe quais são os servidores e funcionários alvos dos mandados judiciais.
Multas canceladas e pontos removidos
Operação mira exclusão ilegal de multas de trânsito em Teresina
Divulgação/SSP-PI
Segundo o Deccor, a fraude aconteceu entre fevereiro e junho de 2024. Nesse período, 2.215 multas foram excluídas ilegalmente.
Além disso, o esquema também causou a remoção de 12.393 pontos das carteiras de habilitação dos motoristas infratores que foram beneficiados.
O delegado Ferdinando Martins, coordenador do Deccor, afirmou que os responsáveis pelas exclusões já foram identificados.
“Nosso objetivo agora é esclarecer se houve participação de autoridades superiores e eventuais ordens políticas para a prática dos atos ilícitos”, disse o delegado.
De acordo com a polícia, os investigados poderão responder por exclusão indevida de dados em sistema público — cuja pena chega a 12 anos de prisão —, associação criminosa e outros crimes relacionados.
VÍDEOS: assista aos vídeos mais vistos da Rede Clube
Um esquema de cancelamento ilegal de mais de 2 mil multas de trânsito em Teresina foi alvo da Operação Reset, deflagrada pela Polícia Civil do Piauí (PCPI) na manhã desta quarta-feira (23). De acordo com a investigação, o prejuízo causado aos cofres municipais foi superior a R$ 503 mil.
A polícia procura prender temporariamente uma pessoa, suspeita de fazer parte da fraude, e fazer buscas e apreensões em quatro endereços ligados aos investigados, que incluem servidores públicos e funcionários terceirizados da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans).
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Em entrevista à TV Clube, o superintendente da Strans, Carlos Daniel, afirmou que os cancelamentos ilegais foram identificados ainda na gestão anterior da Prefeitura de Teresina, quando a pasta era comandada por Edvaldo Marques.
"Uma comissão interna identificou essas notificações e ele [o superintendente anterior] determinou que voltassem a ser cobradas. Tinha sido dado baixa a algumas multas por inconsistências, mas a comissão identificou que deveriam voltar ao trâmite normal", disse Carlos.
Este ano, o Departamento Estadual de Combate à Corrupção (Deccor) foi à sede da Strans e pediu o relatório produzido pela comissão interna. Os servidores da superintendência que fizeram parte do grupo também foram ouvidos pela polícia.
Carlos Daniel declarou que foi surpreendido com a deflagração da operação desta quarta e ressaltou que não sabe quais são os servidores e funcionários alvos dos mandados judiciais.
Multas canceladas e pontos removidos
Operação mira exclusão ilegal de multas de trânsito em Teresina
Divulgação/SSP-PI
Segundo o Deccor, a fraude aconteceu entre fevereiro e junho de 2024. Nesse período, 2.215 multas foram excluídas ilegalmente.
Além disso, o esquema também causou a remoção de 12.393 pontos das carteiras de habilitação dos motoristas infratores que foram beneficiados.
O delegado Ferdinando Martins, coordenador do Deccor, afirmou que os responsáveis pelas exclusões já foram identificados.
“Nosso objetivo agora é esclarecer se houve participação de autoridades superiores e eventuais ordens políticas para a prática dos atos ilícitos”, disse o delegado.
De acordo com a polícia, os investigados poderão responder por exclusão indevida de dados em sistema público — cuja pena chega a 12 anos de prisão —, associação criminosa e outros crimes relacionados.
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