Eduardo admite que trabalhou por sanção e teve reuniões nos EUA

Eduardo Bolsonaro defende taxação de produtos brasileiros pelos Estados Unidos
Em live nesta segunda-feira (22), o jornalista Paulo Figueiredo, ao lado do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL), afirmou que ambos estiveram em reuniões com autoridades americanas antes do tarifaço.
“Nós não determinamos o que o governo americano faz. Na nossa opinião, esta medida [taxação] não era a melhor medida a ser aplicada nesse momento. Nós advogamos na direção de sanções direcionadas aos agentes principais da ditadura. Essa era a nossa opinião”, disse Paulo.
Em entrevista à TV Globo, na última quarta-feira (16), porém, Eduardo defendeu a taxação de 50% de produtos brasileiros; relacionou a sobretaxa de Trump a decisões tomadas pelo ministro Alexandre de Moraes e manifestou opinião pessoal sobre uma possível aplicação de outras sanções de Donald Trump contra o Brasil. Ele chamou essas medidas de “alavancas”.
Segundo Paulo, as reuniões nos EUA começaram após o fim das eleições de meio de mandato, em 2022, ocasião em que o Partido Republicano, de Donald Trump, retomou a maioria na Câmara. O jornalista não especificou quanto tempo depois Eduardo passou a participar dos encontros com autoridades americanas, mas afirmou ter incentivado o deputado a fazê-lo.
Foto de arquivo de 28/03/2023 do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL- SP) em sessão da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).
WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
Em outro momento, Paulo sugere ter havido uma discussão com o próprio Trump e que o presidente americano teria optado por tarifas à revelia do que pensavam o jornalista e o deputado.
“Nós advogamos na direção de sanções direcionadas aos agentes principais da ditadura. Essa era a nossa opinião. O presidente [Trump], que é uma pessoa muito mais qualificada do que eu, é o presidente dos Estados Unidos, entendeu?‘Não, eu acho que a melhor arma do nosso arsenal neste momento são as tarifas’”.
Paulo e Eduardo participaram de uma entrevista transmitida no canal Inteligência LTDA, no YouTube.
Eduardo queria sanções a Morais e autoridades brasileiras
Eduardo Bolsonaro disse que um dos seus objetivos era conseguir sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, mas que Trump foi além e anunciou as tarifas.
"Sempre trabalhei para sanções individuais no Alexandre de Moraes, mas, né, o presidente Trump, dentre as alternativas dele, escolheu essa [tarifaço]".
O deputado afirmou ainda que, caso as sanções ao ministro do Supremo não surtissem efeito, seguiria para outras autoridades.
"Depois, caso isso daí não surtisse efeito, seguir adiante em todas as demais autoridades que dão suporte para esse regime, porque o Alexandre de Mores, ele não age sozinho, ele age com o amparo de outras autoridades brasileiras."
Infográfico: Ida de Eduardo aos EUA desencadeou tornozeleira em Bolsonaro
Arte/g1
Em live nesta segunda-feira (22), o jornalista Paulo Figueiredo, ao lado do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL), afirmou que ambos estiveram em reuniões com autoridades americanas antes do tarifaço.
“Nós não determinamos o que o governo americano faz. Na nossa opinião, esta medida [taxação] não era a melhor medida a ser aplicada nesse momento. Nós advogamos na direção de sanções direcionadas aos agentes principais da ditadura. Essa era a nossa opinião”, disse Paulo.
Em entrevista à TV Globo, na última quarta-feira (16), porém, Eduardo defendeu a taxação de 50% de produtos brasileiros; relacionou a sobretaxa de Trump a decisões tomadas pelo ministro Alexandre de Moraes e manifestou opinião pessoal sobre uma possível aplicação de outras sanções de Donald Trump contra o Brasil. Ele chamou essas medidas de “alavancas”.
Segundo Paulo, as reuniões nos EUA começaram após o fim das eleições de meio de mandato, em 2022, ocasião em que o Partido Republicano, de Donald Trump, retomou a maioria na Câmara. O jornalista não especificou quanto tempo depois Eduardo passou a participar dos encontros com autoridades americanas, mas afirmou ter incentivado o deputado a fazê-lo.
Foto de arquivo de 28/03/2023 do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL- SP) em sessão da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).
WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
Em outro momento, Paulo sugere ter havido uma discussão com o próprio Trump e que o presidente americano teria optado por tarifas à revelia do que pensavam o jornalista e o deputado.
“Nós advogamos na direção de sanções direcionadas aos agentes principais da ditadura. Essa era a nossa opinião. O presidente [Trump], que é uma pessoa muito mais qualificada do que eu, é o presidente dos Estados Unidos, entendeu?‘Não, eu acho que a melhor arma do nosso arsenal neste momento são as tarifas’”.
Paulo e Eduardo participaram de uma entrevista transmitida no canal Inteligência LTDA, no YouTube.
Eduardo queria sanções a Morais e autoridades brasileiras
Eduardo Bolsonaro disse que um dos seus objetivos era conseguir sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, mas que Trump foi além e anunciou as tarifas.
"Sempre trabalhei para sanções individuais no Alexandre de Moraes, mas, né, o presidente Trump, dentre as alternativas dele, escolheu essa [tarifaço]".
O deputado afirmou ainda que, caso as sanções ao ministro do Supremo não surtissem efeito, seguiria para outras autoridades.
"Depois, caso isso daí não surtisse efeito, seguir adiante em todas as demais autoridades que dão suporte para esse regime, porque o Alexandre de Mores, ele não age sozinho, ele age com o amparo de outras autoridades brasileiras."
Infográfico: Ida de Eduardo aos EUA desencadeou tornozeleira em Bolsonaro
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