Empresário mata jovem em situação de rua dentro de salão de beleza de Ponta Grossa e alega que foi atacado por ela

Dono de salão preso por matar mulher em situação de rua paga fiança e deixa cadeia
Um empresário de 43 anos está sendo investigado por matar uma jovem de 28 anos que estava em situação de rua. O caso aconteceu dentro de um salão de beleza de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.
Segundo o delegado Luis Gustavo Timossi, responsável pelo caso, o investigado disse que mora no mesmo imóvel e a encontrou dormindo no forro quando foi verificar o local.
O empresário alega que, ao acordá-la, foi atacado pela jovem, e para se defender atirou nela com uma espingarda de pressão.
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A situação aconteceu na manhã de segunda-feira (4) na Avenida Vicente Machado, uma das principais vias do centro da cidade.
O homem foi preso em flagrante por homicídio culposo (sem a intenção de matar) e recebeu liberdade provisória no mesmo dia mediante o pagamento de fiança, arbitrada em R$ 5 mil.
O delegado afirma que perícia constatou que a vítima não portava objetos que pudessem ser utilizados para ferir o empresário. Por isso, justifica que optou pela autuação culposa por entender que o empresário não agiu em legítima defesa, mas naquele momento achou que estava em risco.
"Diante de tal situação, embora objetivamente não estivesse presente a situação de legítima defesa, mas considerando que o investigado supunha estar em risco atual ou iminente, [...] o empresário acabou sendo autuado pelo crime de homicídio culposo, decorrente da imprudência na avaliação das circunstâncias e precipitação na tomada de decisão", justifica Timossi.
O delegado também destaca que a tipificação está descrita no parágrafo 1º do artigo 20 do Código Penal, que aponta que "é isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo".
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Ainda de acordo com ele, a jovem era dependente química e tinha diversas passagens pela polícia, por crimes como receptação, furto, porte de arma, roubo, desacato, tráfico, violação de domicílio, resistência, ameaça e lesão corporal, por exemplo.
Agora, a polícia aguarda laudos periciais e imagens de câmeras de segurança dos imóveis no entorno, para identificar como a jovem entrou no sótão do imóvel e esclarecer outros detalhes.
Em nota, a defesa do empresário disse que se manifestará apenas após o encerramento das investigações.
Caso aconteceu na Avenida Vicente Machado, uma das principais vias do centro de Ponta Grossa (PR)
Valdecir Galvan/RPC
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Um empresário de 43 anos está sendo investigado por matar uma jovem de 28 anos que estava em situação de rua. O caso aconteceu dentro de um salão de beleza de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.
Segundo o delegado Luis Gustavo Timossi, responsável pelo caso, o investigado disse que mora no mesmo imóvel e a encontrou dormindo no forro quando foi verificar o local.
O empresário alega que, ao acordá-la, foi atacado pela jovem, e para se defender atirou nela com uma espingarda de pressão.
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A situação aconteceu na manhã de segunda-feira (4) na Avenida Vicente Machado, uma das principais vias do centro da cidade.
O homem foi preso em flagrante por homicídio culposo (sem a intenção de matar) e recebeu liberdade provisória no mesmo dia mediante o pagamento de fiança, arbitrada em R$ 5 mil.
O delegado afirma que perícia constatou que a vítima não portava objetos que pudessem ser utilizados para ferir o empresário. Por isso, justifica que optou pela autuação culposa por entender que o empresário não agiu em legítima defesa, mas naquele momento achou que estava em risco.
"Diante de tal situação, embora objetivamente não estivesse presente a situação de legítima defesa, mas considerando que o investigado supunha estar em risco atual ou iminente, [...] o empresário acabou sendo autuado pelo crime de homicídio culposo, decorrente da imprudência na avaliação das circunstâncias e precipitação na tomada de decisão", justifica Timossi.
O delegado também destaca que a tipificação está descrita no parágrafo 1º do artigo 20 do Código Penal, que aponta que "é isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo".
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Agora, a polícia aguarda laudos periciais e imagens de câmeras de segurança dos imóveis no entorno, para identificar como a jovem entrou no sótão do imóvel e esclarecer outros detalhes.
Em nota, a defesa do empresário disse que se manifestará apenas após o encerramento das investigações.
Caso aconteceu na Avenida Vicente Machado, uma das principais vias do centro de Ponta Grossa (PR)
Valdecir Galvan/RPC
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