Jovem que comeu bolinho de mandioca supostamente envenenado morre em SP; família doará órgãos

Lucas da Silva passa mal após comer bolinho e é internado no Hospital de Urgência, em São Bernardo.
Montagem g1/Reprodução/Prefeitura de São Bernardo
O jovem Lucas da Silva Santos, de 19 anos, morreu neste domingo (20) após dez dias de internação no Hospital de Urgência de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. A polícia e a família acreditam que Lucas tenha comido um bolinho de mandioca envenenado.
A Prefeitura de São Bernardo informou que o estado de saúde de Lucas evoluiu para morte encefálica no início da tarde.
"Lucas estava internado em leito de terapia intensiva, em estado grave. Durante todo o período de internação, o município prestou a melhor assistência possível".
O município destacou que foi autorizada pela família do paciente a doação de seus órgãos.
"A Prefeitura lamenta a morte do jovem e seguirá colaborando com as autoridades. O município ainda aguarda resultados de exames do IML (Instituto Médico Legal) para mais detalhes sobre o que provocou o quadro clínico", disse a prefeitura.
Prisão do padrasto
Na quarta-feira (16), a Polícia Civil prendeu Ademilson Ferreira dos Santos, padrasto do jovem. Para as autoridades, ele é o principal suspeito de ter envenenado Lucas.
"O que justifica o pedido de prisão temporária é que ele, o tempo todo, tentou colocar a culpa na irmã. Disse que foi ela quem ofereceu, mas na verdade ele quem pediu. Ele é a única pessoa que leva os bolinhos e entrega pontualmente para cada um da família", afirmou a delegada responsável pelo caso na terça (15).
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o suspeito está preso temporariamente e que demais diligências seguem em andamento para o completo esclarecimento dos fatos.
A mãe de Lucas contou que recebeu os bolinhos em casa na sexta-feira (11) e que foi o próprio Ademilson quem distribuiu os alimentos para os familiares.
“Ele abriu e tirou um pedaço, comeu. Depois deu para mim. Entregou o do Tiago no banco, que estava no banho, e levou o do Lucas até o quarto. Foi ele quem entregou tudo”, disse a mãe. Pouco depois do jantar, Lucas passou mal e desmaiou.
Em entrevista à TV Globo, Ademilson tentou colocar a culpa na irmã dele. “Ela me odeia porque eu sou preto e não sou irmão dela”, afirmou. Ele também lamentou o ocorrido, dizendo que Lucas estava prestes a ser promovido no trabalho.
A polícia já ouviu a tia de Lucas, que negou ter colocado qualquer substância na comida. Ela afirmou apenas estar afastada da família, mas que não há desavenças graves. Ela depôs pela segunda vez na tarde da terça-feira (15) e saiu sem falar com a imprensa.
A polícia ainda aguarda o laudo da perícia para confirmar se os bolinhos estavam envenenados e qual substância foi usada. Um print obtido pela TV Globo mostra uma conversa entre Ademilson e um pastor, em que o padrasto afirma estar com depressão e revela que já pensou em matar o enteado, mas que Deus o havia livrado disso.
Os investigadores estiveram nas duas casas — na do jovem e na da tia — para coletar amostras da massa dos bolinhos e dos ingredientes usados. O material foi encaminhado para perícia.
Bolinho envenenado
O jovem e os pais dele comeram o presente enviado e, em seguida, jantaram. Cerca de meia hora depois, ele passou mal e precisou ser socorrido com a ajuda de um vizinho à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) União.
Na unidade, o médico afirmou que Lucas apresentava um quadro de intoxicação compatível com envenenamento. Contudo, somente o exame toxicológico poderá confirmar a substância ingerida pela vítima.
Com sintomas que levantaram suspeita de intoxicação, Lucas foi levado a uma Unidade de Pronto Atendimento. A equipe médica acionou a Guarda Municipal ao suspeitar de envenenamento. A Polícia Civil, então, iniciou uma investigação.
O rapaz foi transferido para o Hospital de Urgência, onde está internado em leito de terapia intensiva. Segundo a Prefeitura de São Bernardo, o estado de saúde dele é estável, com suporte ventilatório e vigilância neurológica.
"O paciente evoluiu com necessidade de realização de hemodiálise e são aguardados resultados de exames que identifiquem o que ocasionou esse quadro", informou a administração em nota.
Montagem g1/Reprodução/Prefeitura de São Bernardo
O jovem Lucas da Silva Santos, de 19 anos, morreu neste domingo (20) após dez dias de internação no Hospital de Urgência de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. A polícia e a família acreditam que Lucas tenha comido um bolinho de mandioca envenenado.
A Prefeitura de São Bernardo informou que o estado de saúde de Lucas evoluiu para morte encefálica no início da tarde.
"Lucas estava internado em leito de terapia intensiva, em estado grave. Durante todo o período de internação, o município prestou a melhor assistência possível".
O município destacou que foi autorizada pela família do paciente a doação de seus órgãos.
"A Prefeitura lamenta a morte do jovem e seguirá colaborando com as autoridades. O município ainda aguarda resultados de exames do IML (Instituto Médico Legal) para mais detalhes sobre o que provocou o quadro clínico", disse a prefeitura.
Prisão do padrasto
Na quarta-feira (16), a Polícia Civil prendeu Ademilson Ferreira dos Santos, padrasto do jovem. Para as autoridades, ele é o principal suspeito de ter envenenado Lucas.
"O que justifica o pedido de prisão temporária é que ele, o tempo todo, tentou colocar a culpa na irmã. Disse que foi ela quem ofereceu, mas na verdade ele quem pediu. Ele é a única pessoa que leva os bolinhos e entrega pontualmente para cada um da família", afirmou a delegada responsável pelo caso na terça (15).
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o suspeito está preso temporariamente e que demais diligências seguem em andamento para o completo esclarecimento dos fatos.
A mãe de Lucas contou que recebeu os bolinhos em casa na sexta-feira (11) e que foi o próprio Ademilson quem distribuiu os alimentos para os familiares.
“Ele abriu e tirou um pedaço, comeu. Depois deu para mim. Entregou o do Tiago no banco, que estava no banho, e levou o do Lucas até o quarto. Foi ele quem entregou tudo”, disse a mãe. Pouco depois do jantar, Lucas passou mal e desmaiou.
Em entrevista à TV Globo, Ademilson tentou colocar a culpa na irmã dele. “Ela me odeia porque eu sou preto e não sou irmão dela”, afirmou. Ele também lamentou o ocorrido, dizendo que Lucas estava prestes a ser promovido no trabalho.
A polícia já ouviu a tia de Lucas, que negou ter colocado qualquer substância na comida. Ela afirmou apenas estar afastada da família, mas que não há desavenças graves. Ela depôs pela segunda vez na tarde da terça-feira (15) e saiu sem falar com a imprensa.
A polícia ainda aguarda o laudo da perícia para confirmar se os bolinhos estavam envenenados e qual substância foi usada. Um print obtido pela TV Globo mostra uma conversa entre Ademilson e um pastor, em que o padrasto afirma estar com depressão e revela que já pensou em matar o enteado, mas que Deus o havia livrado disso.
Os investigadores estiveram nas duas casas — na do jovem e na da tia — para coletar amostras da massa dos bolinhos e dos ingredientes usados. O material foi encaminhado para perícia.
Bolinho envenenado
O jovem e os pais dele comeram o presente enviado e, em seguida, jantaram. Cerca de meia hora depois, ele passou mal e precisou ser socorrido com a ajuda de um vizinho à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) União.
Na unidade, o médico afirmou que Lucas apresentava um quadro de intoxicação compatível com envenenamento. Contudo, somente o exame toxicológico poderá confirmar a substância ingerida pela vítima.
Com sintomas que levantaram suspeita de intoxicação, Lucas foi levado a uma Unidade de Pronto Atendimento. A equipe médica acionou a Guarda Municipal ao suspeitar de envenenamento. A Polícia Civil, então, iniciou uma investigação.
O rapaz foi transferido para o Hospital de Urgência, onde está internado em leito de terapia intensiva. Segundo a Prefeitura de São Bernardo, o estado de saúde dele é estável, com suporte ventilatório e vigilância neurológica.
"O paciente evoluiu com necessidade de realização de hemodiálise e são aguardados resultados de exames que identifiquem o que ocasionou esse quadro", informou a administração em nota.
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