Homem que comeu feijão supostamente envenenado servido pela companheira deixa UTI
Hospital de Cataguases
Divulgação
O homem de 51 anos, que foi supostamente envenenado pela companheira, deixou a UTI da Santa Casa de Misericórdia de Cataguases . O paciente agora se recupera em um dos quartos da unidade de saúde.
Ele está internado deste a segunda-feira da última semana, quando precisou ser hospitalizado após comer um feijão que teria sido servido pela companheira dele.
O filho do homem, uma criança de apenas 6 anos, também vítima do suposto envenenamento e ainda segue internado na UTI pediátrica do Hospital Santa Isabel, em Ubá.
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A hipótese da Polícia Civil é que a mulher, de 61 anos, tenha usado o chumbinho - produto clandestino altamente tóxico e, em geral, conhecido como 'veneno de rato'. Depois de servir o alimento, a suspeita teria cometido suicídio. Ela chegou a ser socorrida com cortes pelo corpo, mas morreu no hospital.
Vingança por cobrança de pagamento de pensão
Segundo o delegado Conrado Guedes, a suspeita é de que Maria Amélia Campos tenha envenenado a comida por razões passionais, motivadas por ciúmes ou vingança.
Material apreendido pela Polícia Civil em investigação de possível envenenamento em Cataguases
Divulgação
Depoimentos prestados na última semana indicam que a suspeita se irritou com a família do enteado, após a mãe do menino cobrar o pagamento de pensão alimentícia. As investigações também indicam que ela já teve um relacionamento com o avô materno da criança e, depois, passou a se relacionar com o pai do garoto.
A polícia apreendeu aparelhos celulares, incluindo um encontrado parcialmente carbonizado na casa do casal. O delegado aguarda também resultados de laudos periciais, que podem levar até 30 dias para ficarem prontos.
Conforme o delegado, um exame toxicológico também deve ser realizado no corpo da vítima.
"Não basta só analisar as lesões feitas com instrumentos cortantes que ela mesma causou, mas o cadáver também vai passar por um exame toxicológico para ver se ela também se envenenou", explicou Conrado Guedes.
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