Fã de Ozzy Osbourne tatuou rosto do cantor um mês antes do último show: 'Legado para sempre'
Tatuador de SC eternizou Ozzy Osbourne 15 dias antes da morte de cantor
Um mês antes do último show do cantor de heavy metal Ozzy Osbourne, o fã Renan Henrique Vedana, de 29 anos, eternizou a admiração que sente pelo artista com uma tatuagem. O desenho foi feito pelo tatuador e amigo Clayton Belusso em São Miguel do Oeste, no Oeste de Santa Catarina.
Ozzy Osbourne morreu aos 76 anos nesta terça-feira (22), informou a família do cantor. A causa da morte não foi divulgada. Nos últimos anos, Ozzy enfrentava sérios problemas de saúde. Ele foi diagnosticado com Parkinson em 2019 e já passou por diversas cirurgias.
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Ao g1, Renan contou que queria eternizar a homenagem ao artista. Na mesma parte do corpo, ele já tem outra tatuagem, de Lemmy Kilmister, cantor da banda britânica Motörhead, feita também por Clayton.
"Eu tenho uma enorme admiração pelo Ozzy, desde quando ele iniciou no Black Sabbath. Eu tenho um outro artista de quem eu sou muito fã, ele era muito amigo do Ozzy, que é o Lemmy Kilmister, e os dois para mim são dois gênios do rock", resumiu.
Fã de SC tatua Ozzy Osbourne no braço
Clayton Belusso/Divulgação
Homenagem
Para colocar o plano da homenagem em ação, Renan contatou Clayton e pediu para que o tatuador pensasse no desenho. No dia de fazer a tatuagem, ele chegou ao estúdio por volta das 9h, e só saiu às 19h. Nas primeiras duas horas, foi o momento de aperfeiçoar o desenho.
"Como é um realismo, era uma imagem dele [Ozzy], uma arte gráfica dele, acredito até que gerada por IA [inteligência artificial], e montada por mim com as escritas da logo dele e com o diabinho do Black Sabbath", explica Clayton.
Terminado o desenho, foi o momento de tatuar, o que levou cerca de oito horas. "A gente vai dando pausas, vai conversando", diz Clayton.
"Enquanto a gente tatuava, a gente ia assistindo a shows, ia conversando sobre música, apresentando músicas um para o outro. E isso vai fazendo com que se torne menos maçante o processo", diz o tatuador.
"Aguenta a dor bem sossegado. Só de saber que tava sendo tatuado o Ozzy ali, o cara aguenta a dor tranquilo. É por uma boa causa", brinca Renan.
Segundo ele, detalhes como o morcego e os dentes de vampiro no desenho foram criados na hora por Clayton, que diz que Ozzy o inspirou na profissão.
"Eu devo a tatuagem a ele [Osbourne] de certa forma porque foi o metal, foi a música... Eu era músico também antes de virar tatuador e por conta da música dele, pelo estilo que ele ajudou a criar, lá em 2017 eu virei tatuador".
Renan Henrique (à esquerda) e tatuador Clayton Belusso, fãs do cantor Ozzy Osbourne
Arquivo pessoal
Legado
Para os dois amigos, a terça-feira é de luto pela morte de Ozzy. "Eu peguei a notícia agora de tarde, trabalhando, não consegui nem mais trabalhar. Estou em uma tremedeira danada aqui", conta Renan, que é motorista.
"O cara batalhou até o último segundo. É um cara que aproveitou a vida do jeito que ele sempre quis. O legado dele vai ficar marcado para sempre. Eu sou um grande admirador dele", resume Renan.
Clayton também expressa sentimento similares em relação ao cantor.
"A gente volta agora a assistir os vídeos [do último show] e tudo mais e sabia que a gente viu o quão debilitado ele estava. Mas agora a gente vê o quanto ele teve que se esforçar para fazer um show, sendo que 17 dias depois a doença que ele tinha acabou matando ele".
VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias
Um mês antes do último show do cantor de heavy metal Ozzy Osbourne, o fã Renan Henrique Vedana, de 29 anos, eternizou a admiração que sente pelo artista com uma tatuagem. O desenho foi feito pelo tatuador e amigo Clayton Belusso em São Miguel do Oeste, no Oeste de Santa Catarina.
Ozzy Osbourne morreu aos 76 anos nesta terça-feira (22), informou a família do cantor. A causa da morte não foi divulgada. Nos últimos anos, Ozzy enfrentava sérios problemas de saúde. Ele foi diagnosticado com Parkinson em 2019 e já passou por diversas cirurgias.
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Ao g1, Renan contou que queria eternizar a homenagem ao artista. Na mesma parte do corpo, ele já tem outra tatuagem, de Lemmy Kilmister, cantor da banda britânica Motörhead, feita também por Clayton.
"Eu tenho uma enorme admiração pelo Ozzy, desde quando ele iniciou no Black Sabbath. Eu tenho um outro artista de quem eu sou muito fã, ele era muito amigo do Ozzy, que é o Lemmy Kilmister, e os dois para mim são dois gênios do rock", resumiu.
Fã de SC tatua Ozzy Osbourne no braço
Clayton Belusso/Divulgação
Homenagem
Para colocar o plano da homenagem em ação, Renan contatou Clayton e pediu para que o tatuador pensasse no desenho. No dia de fazer a tatuagem, ele chegou ao estúdio por volta das 9h, e só saiu às 19h. Nas primeiras duas horas, foi o momento de aperfeiçoar o desenho.
"Como é um realismo, era uma imagem dele [Ozzy], uma arte gráfica dele, acredito até que gerada por IA [inteligência artificial], e montada por mim com as escritas da logo dele e com o diabinho do Black Sabbath", explica Clayton.
Terminado o desenho, foi o momento de tatuar, o que levou cerca de oito horas. "A gente vai dando pausas, vai conversando", diz Clayton.
"Enquanto a gente tatuava, a gente ia assistindo a shows, ia conversando sobre música, apresentando músicas um para o outro. E isso vai fazendo com que se torne menos maçante o processo", diz o tatuador.
"Aguenta a dor bem sossegado. Só de saber que tava sendo tatuado o Ozzy ali, o cara aguenta a dor tranquilo. É por uma boa causa", brinca Renan.
Segundo ele, detalhes como o morcego e os dentes de vampiro no desenho foram criados na hora por Clayton, que diz que Ozzy o inspirou na profissão.
"Eu devo a tatuagem a ele [Osbourne] de certa forma porque foi o metal, foi a música... Eu era músico também antes de virar tatuador e por conta da música dele, pelo estilo que ele ajudou a criar, lá em 2017 eu virei tatuador".
Renan Henrique (à esquerda) e tatuador Clayton Belusso, fãs do cantor Ozzy Osbourne
Arquivo pessoal
Legado
Para os dois amigos, a terça-feira é de luto pela morte de Ozzy. "Eu peguei a notícia agora de tarde, trabalhando, não consegui nem mais trabalhar. Estou em uma tremedeira danada aqui", conta Renan, que é motorista.
"O cara batalhou até o último segundo. É um cara que aproveitou a vida do jeito que ele sempre quis. O legado dele vai ficar marcado para sempre. Eu sou um grande admirador dele", resume Renan.
Clayton também expressa sentimento similares em relação ao cantor.
"A gente volta agora a assistir os vídeos [do último show] e tudo mais e sabia que a gente viu o quão debilitado ele estava. Mas agora a gente vê o quanto ele teve que se esforçar para fazer um show, sendo que 17 dias depois a doença que ele tinha acabou matando ele".
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