Filha de fotógrafo que fez icônica foto de jipe na neve na Serra de SC guarda relíquias da cidade: 'histórica'
Sabores e tradições em Urubici
?Com a chegada dos imigrantes, a agricultura e a pecuária se tornaram as principais atividades econômicas de Urubici, na Serra Catarinense. Uma das famílias pioneiras na fruticultura é a da professora aposentada Norei Aparecida de Oliveira.
“Lá em casa, a gente plantava de tudo, criava gado, vendia charque. Tínhamos ovelhas também — meu avô preparava o couro e vendia a lã”, relembra Norei.
Ela guarda com carinho registros antigos da família, verdadeiras relíquias. Seu pai, Orquidio Rei de Oliveira, foi o primeiro fotógrafo da cidade. Ele documentou momentos que a história quase não escreveu, mas que ele eternizou em imagens. Uma das mais marcantes é a do jipe na neve, no Morro da Igreja, considerada um símbolo do início do turismo em Urubici.
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Norei seguiu os passos do pai no amor pela história. Tornou-se professora e acompanhou de perto o crescimento da cidade, nas salas de aula, nas ruas e no jeito das pessoas. Durante um período, muitos jovens deixaram Urubici para estudar fora. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população chegou a diminuir entre 1990 e 2000.
Hoje, com 11.311 habitantes, Urubici voltou a crescer. Tornou-se um destino turístico conhecido, e o frio virou uma de suas principais atrações.
Orquidio Rei de Oliveira documentou uma das cenas mais marcantes da cidade: a de um jipe na neve, no Morro da Igreja de Urubici.
Reprodução
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Morro da igreja
Nesta segunda (22), neve ainda estava acumulado no Morro da Igreja, em Urubici
Sérgio Lima/Divulgação
O local é o ponto habitável mais alto do estado de Santa Catarina, com mais de 1.800 metros de altura, segundo a Secretaria do Turismo da cidade. É onde são registradas as mínimas da cidade. Nessa época do ano, o controle de visitantes é ainda mais rigorosa.
O morro fica no Parque São Joaquim, administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio).
VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias
?Com a chegada dos imigrantes, a agricultura e a pecuária se tornaram as principais atividades econômicas de Urubici, na Serra Catarinense. Uma das famílias pioneiras na fruticultura é a da professora aposentada Norei Aparecida de Oliveira.
“Lá em casa, a gente plantava de tudo, criava gado, vendia charque. Tínhamos ovelhas também — meu avô preparava o couro e vendia a lã”, relembra Norei.
Ela guarda com carinho registros antigos da família, verdadeiras relíquias. Seu pai, Orquidio Rei de Oliveira, foi o primeiro fotógrafo da cidade. Ele documentou momentos que a história quase não escreveu, mas que ele eternizou em imagens. Uma das mais marcantes é a do jipe na neve, no Morro da Igreja, considerada um símbolo do início do turismo em Urubici.
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Norei seguiu os passos do pai no amor pela história. Tornou-se professora e acompanhou de perto o crescimento da cidade, nas salas de aula, nas ruas e no jeito das pessoas. Durante um período, muitos jovens deixaram Urubici para estudar fora. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população chegou a diminuir entre 1990 e 2000.
Hoje, com 11.311 habitantes, Urubici voltou a crescer. Tornou-se um destino turístico conhecido, e o frio virou uma de suas principais atrações.
Orquidio Rei de Oliveira documentou uma das cenas mais marcantes da cidade: a de um jipe na neve, no Morro da Igreja de Urubici.
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O local é o ponto habitável mais alto do estado de Santa Catarina, com mais de 1.800 metros de altura, segundo a Secretaria do Turismo da cidade. É onde são registradas as mínimas da cidade. Nessa época do ano, o controle de visitantes é ainda mais rigorosa.
O morro fica no Parque São Joaquim, administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio).
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