Desenvolvimento sustentável: 6 em cada 10 municípios brasileiros está igual ou pior que dez anos atrás

6 em cada 10 cidades do país pioraram ou estagnaram no desenvolvimento sustentável
Seis em cada dez cidades brasileiras pioraram ou ficaram estagnadas no índice que mede o desenvolvimento sustentável.
A distância entre a faculdade em que o Pedro estuda e o local onde trabalhava é de quase 24 quilômetros. Ele pegava nove ônibus por dia e não conseguiu conciliar os dois.
"Eu tenho dependido muito dos meus pais. Do auxílio que a minha mãe recebe e do salário que o meu pai tem", conta Pedro Lucas Mendonça, estudante de 18 anos.
O desemprego entre jovens de 15 a 29 anos é um dos 100 indicadores socioeconômicos e ambientais do mais recente levantamento do Instituto Cidades Sustentáveis.
O estudo é baseado nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU em 2015 e analisou dados públicos das 5.570 cidades brasileiras disponíveis em fontes oficiais como o IBGE, Datasus e Inep. O resultado é que, em dez anos, a situação em 60% dos municípios não melhorou ou ficou pior.
Numa escala de 0 a 100 pontos, nenhuma cidade atingiu índice acima de 80 — considerado muito bom. Das 100 melhores, 99 estão no Sul (9) e Sudeste (90). As 100 piores estão no Norte (54) e Nordeste (46).
Das 773 cidades da Amazônia Legal, 700 jogam esgoto sem tratamento em rios, mares e córregos.
Desenvolvimento sustentável: 6 em cada 10 municípios brasileiros está igual ou pior que dez anos atrás
Reprodução/Jornal Nacional
Segundo o coordenador do estudo, esse e outros fatores contribuem para que moradores da região vivam menos.
"A idade média ao morrer na Amazônia Legal é mais baixa que a idade média ao morrer em outras regiões. Nós estamos nos aproximando da COP30, a Amazônia é o foco das atenções do mundo. Se a gente melhorar as cidades da Amazônia, nós vamos conseguir avançar nos desafios que temos para a Amazônia — de preservação das florestas, da biodiversidade — que são fundamentais para o nosso país e para o mundo também", afirma Jorge Abrahão, coordenador geral do Instituto Cidades Sustentáveis.
O Brasil tem compromisso com a ONU de alcançar as metas de desenvolvimento sustentável até 2030.
"O desafio é tão grande que é fundamental que a gente tenha uma integração das diferentes esferas de governo. Porque o Governo Federal é responsável por muitos investimentos nos municípios. Os governos estaduais também se relacionam e, por fim, os governos locais que definem seus investimentos", reforça Jorge Abrahão.
Seis em cada dez cidades brasileiras pioraram ou ficaram estagnadas no índice que mede o desenvolvimento sustentável.
A distância entre a faculdade em que o Pedro estuda e o local onde trabalhava é de quase 24 quilômetros. Ele pegava nove ônibus por dia e não conseguiu conciliar os dois.
"Eu tenho dependido muito dos meus pais. Do auxílio que a minha mãe recebe e do salário que o meu pai tem", conta Pedro Lucas Mendonça, estudante de 18 anos.
O desemprego entre jovens de 15 a 29 anos é um dos 100 indicadores socioeconômicos e ambientais do mais recente levantamento do Instituto Cidades Sustentáveis.
O estudo é baseado nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU em 2015 e analisou dados públicos das 5.570 cidades brasileiras disponíveis em fontes oficiais como o IBGE, Datasus e Inep. O resultado é que, em dez anos, a situação em 60% dos municípios não melhorou ou ficou pior.
Numa escala de 0 a 100 pontos, nenhuma cidade atingiu índice acima de 80 — considerado muito bom. Das 100 melhores, 99 estão no Sul (9) e Sudeste (90). As 100 piores estão no Norte (54) e Nordeste (46).
Das 773 cidades da Amazônia Legal, 700 jogam esgoto sem tratamento em rios, mares e córregos.
Desenvolvimento sustentável: 6 em cada 10 municípios brasileiros está igual ou pior que dez anos atrás
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Segundo o coordenador do estudo, esse e outros fatores contribuem para que moradores da região vivam menos.
"A idade média ao morrer na Amazônia Legal é mais baixa que a idade média ao morrer em outras regiões. Nós estamos nos aproximando da COP30, a Amazônia é o foco das atenções do mundo. Se a gente melhorar as cidades da Amazônia, nós vamos conseguir avançar nos desafios que temos para a Amazônia — de preservação das florestas, da biodiversidade — que são fundamentais para o nosso país e para o mundo também", afirma Jorge Abrahão, coordenador geral do Instituto Cidades Sustentáveis.
O Brasil tem compromisso com a ONU de alcançar as metas de desenvolvimento sustentável até 2030.
"O desafio é tão grande que é fundamental que a gente tenha uma integração das diferentes esferas de governo. Porque o Governo Federal é responsável por muitos investimentos nos municípios. Os governos estaduais também se relacionam e, por fim, os governos locais que definem seus investimentos", reforça Jorge Abrahão.
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