Montanhista do interior de SP é o 1º brasileiro a alcançar cume de monte asiático de 8,5 mil metros em 2025

Jornalista de Bragança Paulista escala montanha de 8.500 metros
Um jornalista e montanhista de Bragança Paulista, no interior de São Paulo, foi o primeiro brasileiro a alcançar o cume do Monte Lhotse, na fronteira entre o Nepal e a região autônoma do Tibete, na China, em 2025.
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp
Nascido na cidade paulista, Thiago Torriceli levou três anos para se preparar para a escalada, mas de outro monte: o Everest – considerada a montanha mais alta do mundo, com 8,8 mil metros.
À TV Vanguarda, Thiago, que faz escaladas há 18 anos, contou como foi a experiência de tentar subir o Everest. A tentativa aconteceu em maio deste ano.
“Você vê que o risco é muito grande, muito eminente. Eu passei, vi corpos ao longo da montanha porque eles ficam lá, é impossível você retirar pela altitude, pela dificuldade”, disse.
Monte Everest, na cordilheira do Himalaia, visto a partir do Nepal
Tim Chong/Arquivo/Reuters
Para as escaladas, ele conta que teve que adaptar a alimentação, além do preparo mental e físico. Um dos treinos era subir a escada do próprio prédio.
“São 20 mil degraus de escada, então eu fico 6 horas na escada do meu prédio, subindo e descendo aquilo, com 30 quilos de peso nas minhas costas, com a minha bota de escalada, fico subindo e descendo sem parar, durante 6 horas. É um exercício que eu desenvolvi e que me ajuda muito na montanha”, disse.
Ele chegou no Nepal no começo de abril, para o período de aclimatação, onde os montanhistas se alojam para se acostumar com as condições climáticas da região. Esses locais são conhecidos como campo-base.
Depois de alguns dias em alguns deles, os montanhistas vão subindo e presenciando situações frias e perigosas, como as avalanches. No dia 22 de maio, a expedição partiu rumo ao topo do Everest com o apoio dos Sherpas – um grupo de nativos da região.
“Você fica lá 7 horas puxando o seu corpo com uma corda, extremamente concentrado, onde olhava para baixo e só via uma ribanceira muito grande, um precipício no final da montanha, então sabia que tinha que estar hiperfocado naquele momento”.
Montanhista do interior de SP é o primeiro brasileiro a alcançar cume de monte de 8,5 mil metros em 2025
Arquivo pessoal
Durante a escalada, Thiago conta que enfrentou sensação térmica que beirava os -60°C de temperatura. No entanto, a 400 metros do cume do Everest, um evento climático extremo interrompeu os planos.
“A montanha não permitiu que a gente avançasse porque naquele momento chegaram ventos muito fortes. Os sherpas estavam sofrendo congelamento, então eles precisavam descer. Ali a segurança era inegociável”.
Thiago então resolveu partir para o Monte Lhotse, que fica a pouco mais de 3 quilômetros do Everest e é considerada a quarta maior montanha do mundo, com 8.516 metros. No dia 24 de maio, ele se tornou o primeiro brasileiro a chegar ao cume do Lhotse em 2025.
“Eu acho que foi uma coroação do preparo e da dedicação que eu pus na montanha nesse tempo todo. Escalo há 18 anos, me preparo para o Everest há 3 anos, sei o quanto de doação que eu fiz para me preparar para essa montanha e o quanto de doação eu fiz de quem estava em torno de mim. O tempo que eu podia estar com meus filhos, com minha esposa, família, eu estava treinando. Então eu vejo como uma coroação do preparo que eu tive”, finalizou.
Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
Um jornalista e montanhista de Bragança Paulista, no interior de São Paulo, foi o primeiro brasileiro a alcançar o cume do Monte Lhotse, na fronteira entre o Nepal e a região autônoma do Tibete, na China, em 2025.
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp
Nascido na cidade paulista, Thiago Torriceli levou três anos para se preparar para a escalada, mas de outro monte: o Everest – considerada a montanha mais alta do mundo, com 8,8 mil metros.
À TV Vanguarda, Thiago, que faz escaladas há 18 anos, contou como foi a experiência de tentar subir o Everest. A tentativa aconteceu em maio deste ano.
“Você vê que o risco é muito grande, muito eminente. Eu passei, vi corpos ao longo da montanha porque eles ficam lá, é impossível você retirar pela altitude, pela dificuldade”, disse.
Monte Everest, na cordilheira do Himalaia, visto a partir do Nepal
Tim Chong/Arquivo/Reuters
Para as escaladas, ele conta que teve que adaptar a alimentação, além do preparo mental e físico. Um dos treinos era subir a escada do próprio prédio.
“São 20 mil degraus de escada, então eu fico 6 horas na escada do meu prédio, subindo e descendo aquilo, com 30 quilos de peso nas minhas costas, com a minha bota de escalada, fico subindo e descendo sem parar, durante 6 horas. É um exercício que eu desenvolvi e que me ajuda muito na montanha”, disse.
Ele chegou no Nepal no começo de abril, para o período de aclimatação, onde os montanhistas se alojam para se acostumar com as condições climáticas da região. Esses locais são conhecidos como campo-base.
Depois de alguns dias em alguns deles, os montanhistas vão subindo e presenciando situações frias e perigosas, como as avalanches. No dia 22 de maio, a expedição partiu rumo ao topo do Everest com o apoio dos Sherpas – um grupo de nativos da região.
“Você fica lá 7 horas puxando o seu corpo com uma corda, extremamente concentrado, onde olhava para baixo e só via uma ribanceira muito grande, um precipício no final da montanha, então sabia que tinha que estar hiperfocado naquele momento”.
Montanhista do interior de SP é o primeiro brasileiro a alcançar cume de monte de 8,5 mil metros em 2025
Arquivo pessoal
Durante a escalada, Thiago conta que enfrentou sensação térmica que beirava os -60°C de temperatura. No entanto, a 400 metros do cume do Everest, um evento climático extremo interrompeu os planos.
“A montanha não permitiu que a gente avançasse porque naquele momento chegaram ventos muito fortes. Os sherpas estavam sofrendo congelamento, então eles precisavam descer. Ali a segurança era inegociável”.
Thiago então resolveu partir para o Monte Lhotse, que fica a pouco mais de 3 quilômetros do Everest e é considerada a quarta maior montanha do mundo, com 8.516 metros. No dia 24 de maio, ele se tornou o primeiro brasileiro a chegar ao cume do Lhotse em 2025.
“Eu acho que foi uma coroação do preparo e da dedicação que eu pus na montanha nesse tempo todo. Escalo há 18 anos, me preparo para o Everest há 3 anos, sei o quanto de doação que eu fiz para me preparar para essa montanha e o quanto de doação eu fiz de quem estava em torno de mim. O tempo que eu podia estar com meus filhos, com minha esposa, família, eu estava treinando. Então eu vejo como uma coroação do preparo que eu tive”, finalizou.
Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
Para ler a notícia completa, acesse o link original:
0 curtidas
Notícias Relacionadas
Não há mais notícias para carregar
Comentários 0