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No Chile, Lula se reúne com 4 chefes de Estado para discutir defesa da democracia e combate ao extremismo

No Chile, Lula se reúne com 4 chefes de Estado para discutir defesa da democracia e combate ao extremismo
O presidente Lula participou nesta segunda-feira (21) de uma cúpula sobre democracia em Santiago, no Chile.
O grupo começou a ser formado em 2024 por iniciativa de Brasil e Espanha durante a Assembleia Geral da ONU.
O chileno Gabriel Boric organizou a reunião desta segunda.
Além dele e de Lula, participaram os presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, do Uruguai, Yamandú Orsi, e o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez.
Presidente Lula com líderes de países em encontro pela democracia
Reprodução/TV Globo
A discussão envolvia:
o combate às desigualdades sociais;
o enfrentamento da desinformação;
a defesa da democracia;
e a defesa do multilateralismo: a cooperação de vários países para resolver problemas globais.
No início da reunião, o chileno Gabriel Boric disse que a ameaça à democracia não se reduz à força militar. Citou a desinformação, os extremismos, o ódio, a corrupção, a concentração de poder e a desigualdade, que abala a confiança no Estado de Direito.
O espanhol Pedro Sánchez disse que é preciso enfrentar a concentração de poder das big techs e impedir que os algoritmos ameacem a democracia. São eles que direcionam o que o usuário de redes sociais vai ver e ler.
O presidente Lula disse que o mundo está vivendo uma ofensiva antidemocrática e que os cinco países estão de acordo sobre a regulamentação das plataformas digitais.
"Liberdade de expressão não se confunde com autorização para incitar a violência, difundir o ódio, cometer crimes e atacar o Estado democrático de Direito."
Lula discursou em evento com líderes de outros países
Reprodução/TV Globo
No fim do junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) ampliou a responsabilidade das redes sociais pelo que publicam.
A guerra comercial promovida pelos Estados Unidos entrou na discussão desta segunda.
O Chile também está sob ameaça de Donald Trump, com tarifaço de 50%.
Lula fez uma referência indireta a Trump:
"Nesse momento em que o extremismo tenta reeditar práticas intervencionistas, precisamos atuar juntos. A defesa da democracia não cabe somente aos governos. Requer participação ativa da academia, do parlamento, da sociedade civil, da mídia e do setor privado."
O fortalecimento da democracia voltará a ser discutido em uma reunião paralela durante a Assembleia Geral da ONU em setembro, nos Estados Unidos.
Um encontro ampliado porque vão participar também os presidentes de Honduras e da África do Sul, e os primeiros-ministros do Reino Unido, do Canadá, da Dinamarca e da Austrália.
Em uma rápida entrevista, Lula foi perguntado sobre a ofensiva tarifária de Trump contra o Brasil.
"Eu tenho o Ministério das Relações Exteriores trabalhando isso, eu tenho uma pessoa da qualidade do Alckmin trabalhando isso e tem os empresários que têm que entender que antes de o governo tentar resolver, os empresários brasileiros precisam conversar com seus contraparte nos estados unidos. Porque quem vai sofrer com isso são os próprios empresários", disse Lula.

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