Vídeo mostra falsa PM sendo presa em lanchonete após furtos e tentativa de obter vantagens financeiras

Vídeo mostra momento em que falsa PM é levada pelos policiais em Belo Horizonte
Um vídeo gravado por câmera de circuito interno de segurança de uma lanchente mostra o momento em que uma mulher que fingia ser policial militar é levada presa por policiais. Luiza Cristina de Assis Oliveira, de 23 anos, usava o falso cargo na segurança pública para obter vantagens financeiras, realizar furtos e tentar forjar falsa sociedade com empresário.
A prisão ocorreu no bairro Milionários, em Belo Horizonte. Um comerciante conta que ainda contabiliza o prejuízo levado após a ação de Luiza, mas estima valores entre R$ 8 mil e R$ 10 mil. De acordo com a polícia, ela poderá responder por estelionato, falsidade ideológica, usurpação de função pública e furto.
Segundo o boletim de ocorrência, Luiza utilizava redes sociais como Instagram, Threads e LinkedIn para se apresentar como "1º Tenente PMMG" e "Chefe do Núcleo de Justiça e Disciplina (NJD)". A TV Globo tenta contato com a defesa da suspeita.
Marcos Vinicíus Freitas, de 34 anos, alvo da falsa PM, explicou que a mulher aproveitava os momentos que ele não estava na loja para furtar o dinheiro do caixa. Ela afirmava que depositaria valores na conta do proprietário, mas o dinheiro nunca chegou na conta de Marcos. Ela também usou do falso cargo que ocupava para fazer promessa de sociedade com documentos irregulares (entenda abaixo).
"Ela pegava o dinheiro e falava que faria uma compra. Ninguém desconfiava, ela passava no caixa, depositava o dinheiro na conta dela e mandava áudio para mim, falando: 'Marcos, estou mandando um dinheiro para você'. Se não fosse a investigação, eu nunca descobriria", disse.
Suspeita de se passar por policial militar é presa em BH
Reprodução/redes sociais
Mulher é presa em BH suspeita de fingir ser tenente da PM para aplicar golpe
Promessa de investimento
A falsa identidade era usada para conquistar credibilidade e atrair vítimas, como o proprietário da lanchonete onde foi abordada, com quem a suspeita negociava uma sociedade.
Durante a abordagem, Luiza afirmou que faria um investimento financeiro na lanchonete por meio de um consórcio de uma instituição financeira, mas os documentos do tal consórcio foram apresentados e identificados como falsos.
Ela também alegava ser filha de um coronel da PM e dizia ter um irmão que ocupava o cargo de promotor de Justiça. Em seu perfil do LinkedIN, ela chegou a publicar uma foto dizendo que assumiria a chefia do Núcleo de Justiça e Disciplina do 41º batalhão da Polícia Militar (veja foto abaixo).
Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, a suspeita também se passava por advogada e usava o número da OAB-MG de outro advogado registrado. A OAB informou que não há registro de advogada com esse nome na seccional mineira.
Mulher fingia ser policial militar para obter vantagens e aplicar golpe, diz polícia
Reprodução/redes sociais
Fotos montadas
Luiza também usava em suas redes sociais imagens de crianças que ela diziam serem seus filhos. A polícia confirmou que as fotos pertenciam a outras pessoas e eram utilizadas sem autorização. Os pais das crianças foram localizados e negaram qualquer vínculo com Luíza.
Na casa da suspeita, foram encontrados documentos falsificados, crachás da Polícia Militar, cartões bancários em nomes diversos e uma réplica de arma de fogo.
Luíza confessou ter criado identidades fictícias para tentar receber benefícios do governo e admitiu ter forjado documentos como alvarás, cartas da Previdência Social e procurações com uso indevido de número da OAB.
Ela foi presa em flagrante e encaminhada à delegacia. A Polícia Militar informou que os crimes configuram estelionato, falsidade ideológica, usurpação de função pública e furto. A reportagem procurou a Polícia Civil e aguarda retorno da instituição.
Documentos falsos usados por mulher que passava por policial
Arquivo pessoal
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Marcos Vinicíus Freitas, de 34 anos, alvo da falsa PM, explicou que a mulher aproveitava os momentos que ele não estava na loja para furtar o dinheiro do caixa. Ela afirmava que depositaria valores na conta do proprietário, mas o dinheiro nunca chegou na conta de Marcos. Ela também usou do falso cargo que ocupava para fazer promessa de sociedade com documentos irregulares (entenda abaixo).
"Ela pegava o dinheiro e falava que faria uma compra. Ninguém desconfiava, ela passava no caixa, depositava o dinheiro na conta dela e mandava áudio para mim, falando: 'Marcos, estou mandando um dinheiro para você'. Se não fosse a investigação, eu nunca descobriria", disse.
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Reprodução/redes sociais
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Reprodução/redes sociais
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Luíza confessou ter criado identidades fictícias para tentar receber benefícios do governo e admitiu ter forjado documentos como alvarás, cartas da Previdência Social e procurações com uso indevido de número da OAB.
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