Suspeito de matar ex-companheira em Serra Negra confessou ter dado facada no pescoço após briga, diz a polícia
Polícia encontra corpo de mulher assassinada pelo ex em Serra Negra
Thiago Fernando Monteiro, suspeito de assassinar a ex-companheira Beatriz Aparecida de Araújo Cruz, em Serra Negra (SP), confessou ter matado a mulher com uma facada no pescoço após uma briga. De acordo com a Polícia Civil, foi ele quem informou o local onde o corpo estava enterrado.
O cadáver feminino, com características da vítima, foi encontrado na noite desta segunda-feira (12) em uma área de mata próxima ao endereço em que ela morava. Segundo a polícia, é um ponto de difícil acesso, atrás de uma estrada movimentada, no bairro Três Barras.
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"Ontem ele acabou confessando no CDP da cidade de Jundiaí [onde está preso] que havia, realmente, cometido o feminicídio e que havia ocultado o corpo. Ele alega que teve um desentendimento com ela. Ela teria pegado uma faca, ele tomou a faca e acabou acertando um golpe no pescoço dela. Disse que acabou enterrando naquela região", detalhou o delegado Sandro Montanari.
"O local onde o corpo foi encontrado é nas proximidades da casa da vítima, em um barranco atrás da estrada de acesso a essa residência. Muitas pessoas passavam por ali, até os próprios familiares, e não levantava nenhum tipo de suspeita a princípio, porque é um lugar de bem difícil acesso. Quando ele indicou o local, foi até difícil entender como ele levou o corpo até lá".
Beatriz Cruz, de 31 anos, está desaparecida desde 19 de abril.
Reprodução/EPTV
A vítima tinha 31 anos quando desapareceu a caminho do trabalho em 19 de abril deste ano. O suspeito está preso e já respondia pelos crimes de sequestro, cárcere privado e descumprimento de medida protetiva de urgência.
Agora ele também deve ser indiciado pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver. O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado e deve confirmar a identidade do cadáver.
No entanto, como o local foi indicado precisamente pelo suspeito, a Polícia Civil já considera o caso como concluído e não há indícios de que outras pessoas tenham participado do assassinado.
Ex-marido teve prisão preventiva decretada em junho
O caso tramita em segredo de Justiça. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou no mês passado que a Polícia Civil havia concluído as investigações com a prisão preventiva de Thiago, localizado em São José dos Campos (SP) no dia 16 de junho.
"O inquérito policial, com os elementos reunidos durante a investigação, já foi encaminhado ao Poder Judiciário de Serra Negra, que determinou sigilo", completou a pasta, em nota.
Já o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) requereu o desmembramento do caso para prosseguimento das investigações de um suposto crime de feminicídio.
Beatriz desapareceu a caminho do trabalho
Thiago e Beatriz foram casados por 14 anos e têm um filho de 8 anos. A mulher desapareceu no caminho para o hotel onde trabalha. Após perceber o sumiço dela, a família falou com o gerente do local, que informou que ela não havia aparecido. Foi registrado um boletim de ocorrência e o caso passou a ser apurado pela Polícia Civil.
A investigação apontou, por meio de imagens de câmeras de segurança, que o carro do suspeito esteve próximo ao local em que a mulher desapareceu, no mesmo horário em que ela foi vista pela última vez. Além disso, foram encontrados vestígios de sangue no veículo de Thiago, que foram enviados para análise de DNA.
"Durante as apurações, as equipes da unidade identificaram indícios de envolvimento do ex-companheiro da vítima no crime. Cães farejadores foram empregados em duas operações na área, mas a vítima não foi localizada. Durante buscas, o veículo do suspeito foi apreendido e periciado", informou, à época, a SSP.
Família relata ameaças e medida protetiva
A mãe de Beatriz, Roseli de Araújo, contou que a filha teve uma medida protetiva contra o ex-marido concedida pela Justiça cerca de 20 dias antes do desaparecimento. Roseli afirma que a mulher sofreu diversas ameaças durante o casamento. Além de dizer que se mataria se Beatriz o deixasse, Thiago também teria dito que faria mal à ela e aos familiares.
"Ele ameaçava ela o tempo todo. Durante o tempo que eles ficaram juntos, ele ameaçava... se ela contasse o que acontecia ou se abandonasse ele, ele ameaçava que ia me matar, que ela ia ter que conviver com a minha morte nas costas", relatou. "Ele ameaçava também fazer mal às sobrinhas dela se ela fosse procurar a irmã", disse Roseli.
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Thiago Fernando Monteiro, suspeito de assassinar a ex-companheira Beatriz Aparecida de Araújo Cruz, em Serra Negra (SP), confessou ter matado a mulher com uma facada no pescoço após uma briga. De acordo com a Polícia Civil, foi ele quem informou o local onde o corpo estava enterrado.
O cadáver feminino, com características da vítima, foi encontrado na noite desta segunda-feira (12) em uma área de mata próxima ao endereço em que ela morava. Segundo a polícia, é um ponto de difícil acesso, atrás de uma estrada movimentada, no bairro Três Barras.
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"Ontem ele acabou confessando no CDP da cidade de Jundiaí [onde está preso] que havia, realmente, cometido o feminicídio e que havia ocultado o corpo. Ele alega que teve um desentendimento com ela. Ela teria pegado uma faca, ele tomou a faca e acabou acertando um golpe no pescoço dela. Disse que acabou enterrando naquela região", detalhou o delegado Sandro Montanari.
"O local onde o corpo foi encontrado é nas proximidades da casa da vítima, em um barranco atrás da estrada de acesso a essa residência. Muitas pessoas passavam por ali, até os próprios familiares, e não levantava nenhum tipo de suspeita a princípio, porque é um lugar de bem difícil acesso. Quando ele indicou o local, foi até difícil entender como ele levou o corpo até lá".
Beatriz Cruz, de 31 anos, está desaparecida desde 19 de abril.
Reprodução/EPTV
A vítima tinha 31 anos quando desapareceu a caminho do trabalho em 19 de abril deste ano. O suspeito está preso e já respondia pelos crimes de sequestro, cárcere privado e descumprimento de medida protetiva de urgência.
Agora ele também deve ser indiciado pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver. O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado e deve confirmar a identidade do cadáver.
No entanto, como o local foi indicado precisamente pelo suspeito, a Polícia Civil já considera o caso como concluído e não há indícios de que outras pessoas tenham participado do assassinado.
Ex-marido teve prisão preventiva decretada em junho
O caso tramita em segredo de Justiça. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou no mês passado que a Polícia Civil havia concluído as investigações com a prisão preventiva de Thiago, localizado em São José dos Campos (SP) no dia 16 de junho.
"O inquérito policial, com os elementos reunidos durante a investigação, já foi encaminhado ao Poder Judiciário de Serra Negra, que determinou sigilo", completou a pasta, em nota.
Já o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) requereu o desmembramento do caso para prosseguimento das investigações de um suposto crime de feminicídio.
Beatriz desapareceu a caminho do trabalho
Thiago e Beatriz foram casados por 14 anos e têm um filho de 8 anos. A mulher desapareceu no caminho para o hotel onde trabalha. Após perceber o sumiço dela, a família falou com o gerente do local, que informou que ela não havia aparecido. Foi registrado um boletim de ocorrência e o caso passou a ser apurado pela Polícia Civil.
A investigação apontou, por meio de imagens de câmeras de segurança, que o carro do suspeito esteve próximo ao local em que a mulher desapareceu, no mesmo horário em que ela foi vista pela última vez. Além disso, foram encontrados vestígios de sangue no veículo de Thiago, que foram enviados para análise de DNA.
"Durante as apurações, as equipes da unidade identificaram indícios de envolvimento do ex-companheiro da vítima no crime. Cães farejadores foram empregados em duas operações na área, mas a vítima não foi localizada. Durante buscas, o veículo do suspeito foi apreendido e periciado", informou, à época, a SSP.
Família relata ameaças e medida protetiva
A mãe de Beatriz, Roseli de Araújo, contou que a filha teve uma medida protetiva contra o ex-marido concedida pela Justiça cerca de 20 dias antes do desaparecimento. Roseli afirma que a mulher sofreu diversas ameaças durante o casamento. Além de dizer que se mataria se Beatriz o deixasse, Thiago também teria dito que faria mal à ela e aos familiares.
"Ele ameaçava ela o tempo todo. Durante o tempo que eles ficaram juntos, ele ameaçava... se ela contasse o que acontecia ou se abandonasse ele, ele ameaçava que ia me matar, que ela ia ter que conviver com a minha morte nas costas", relatou. "Ele ameaçava também fazer mal às sobrinhas dela se ela fosse procurar a irmã", disse Roseli.
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