Preocupação com acessibilidade e inclusão pode e deve ser um diferencial no currículo profissional

Arquivo Faculdade FIC. Criada pelo Freepik.
De acordo com um levantamento ainda em andamento, a Associação de Surdos do Agreste Meridional destaca que há entre 120 e 150 surdos na região. Por isso, a preocupação com a acessibilidade e a inclusão pode e deve ser um diferencial no currículo profissional. Sempre atenta às questões das minorias, a FIC Garanhuns (Faculdade Integrada CETE) inclui na matriz curricular de todos os cursos de graduação da instituição de ensino a disciplina de Língua Brasileira de Sinais, Libras.
Para dar conta da demanda, a FIC Garanhuns conta, atualmente, com três professores. "Eu, o professor Wender Paulo e a professora Fabiana nos dividimos no trabalho de não só despertar os alunos para o domínio da língua, já que a fluência pode levar uma vida inteira para ser alcançada, mas sobretudo para a questão da inclusão, do olhar reflexivo sobre a pessoa surda. A receptividade dos alunos também é muito boa", explica a professora Norma Maciel.
Isso também leva a um diferencial na profissão de cada um, independente da área de formação e atuação. "No Direito, trabalhamos o vocabulário específico, além da legislação voltada para a inclusão, a exemplo da LBI (Lei Brasileira de Inclusão), a inclusão na Educação, a inclusão comunicacional... Os direitos que a pessoa surda tem para ser incluída e para ser entendida também. Na área da Saúde, trabalhamos o vocabulário específico a cada curso (seja ele Enfermagem, Psicologia, Farmácia, Odontologia, Nutrição, Fisioterapia, Educação Física ou Direito)", detalha a professora.
A profissional acrescenta que é um diferencial chegar uma pessoa surda em um consultório, emergência ou farmácia, por exemplo, e ter quem o entenda. "Quem tenha um olhar para essa pessoa surda e que entenda o básico da comunicação. Assim, a pessoa surda vai se sentir muito mais segura, por ter um profissional que busque ajudá-la de alguma forma", complementa.
Déborah Gomes, aluna do curso de Enfermagem da FIC Garanhuns, expressa que a disciplina vai ser essencial para a profissão e vida dela. "Acredito que faz sim a diferença sabermos ao menos o básico e, cada vez mais, nos empenharmos para nos desenvolvermos e estarmos aptos para o atendimento dos nossos futuros pacientes. É uma questão de empatia", considera.
Sobre a Instituição
A FIC Garanhuns (Faculdade Integrada CETE) oferece cursos de graduação em Direito, Farmácia, Enfermagem, Psicologia, Odontologia, Fisioterapia, Nutrição e Educação Física. A unidade de ensino fica na BR-423, bairro São José, em Garanhuns, onde também funciona o FIC Técnico, que oferece os cursos Técnico de Enfermagem e Análises Clínicas. Mais informações podem ser obtidas pelo número (87) 99600-7779 (WhatsApp). É possível acompanhar as novidades da FIC através do site institucional www.ficgaranhuns.com.br e do perfil oficial no Instagram @ficgaranhuns.
De acordo com um levantamento ainda em andamento, a Associação de Surdos do Agreste Meridional destaca que há entre 120 e 150 surdos na região. Por isso, a preocupação com a acessibilidade e a inclusão pode e deve ser um diferencial no currículo profissional. Sempre atenta às questões das minorias, a FIC Garanhuns (Faculdade Integrada CETE) inclui na matriz curricular de todos os cursos de graduação da instituição de ensino a disciplina de Língua Brasileira de Sinais, Libras.
Para dar conta da demanda, a FIC Garanhuns conta, atualmente, com três professores. "Eu, o professor Wender Paulo e a professora Fabiana nos dividimos no trabalho de não só despertar os alunos para o domínio da língua, já que a fluência pode levar uma vida inteira para ser alcançada, mas sobretudo para a questão da inclusão, do olhar reflexivo sobre a pessoa surda. A receptividade dos alunos também é muito boa", explica a professora Norma Maciel.
Isso também leva a um diferencial na profissão de cada um, independente da área de formação e atuação. "No Direito, trabalhamos o vocabulário específico, além da legislação voltada para a inclusão, a exemplo da LBI (Lei Brasileira de Inclusão), a inclusão na Educação, a inclusão comunicacional... Os direitos que a pessoa surda tem para ser incluída e para ser entendida também. Na área da Saúde, trabalhamos o vocabulário específico a cada curso (seja ele Enfermagem, Psicologia, Farmácia, Odontologia, Nutrição, Fisioterapia, Educação Física ou Direito)", detalha a professora.
A profissional acrescenta que é um diferencial chegar uma pessoa surda em um consultório, emergência ou farmácia, por exemplo, e ter quem o entenda. "Quem tenha um olhar para essa pessoa surda e que entenda o básico da comunicação. Assim, a pessoa surda vai se sentir muito mais segura, por ter um profissional que busque ajudá-la de alguma forma", complementa.
Déborah Gomes, aluna do curso de Enfermagem da FIC Garanhuns, expressa que a disciplina vai ser essencial para a profissão e vida dela. "Acredito que faz sim a diferença sabermos ao menos o básico e, cada vez mais, nos empenharmos para nos desenvolvermos e estarmos aptos para o atendimento dos nossos futuros pacientes. É uma questão de empatia", considera.
Sobre a Instituição
A FIC Garanhuns (Faculdade Integrada CETE) oferece cursos de graduação em Direito, Farmácia, Enfermagem, Psicologia, Odontologia, Fisioterapia, Nutrição e Educação Física. A unidade de ensino fica na BR-423, bairro São José, em Garanhuns, onde também funciona o FIC Técnico, que oferece os cursos Técnico de Enfermagem e Análises Clínicas. Mais informações podem ser obtidas pelo número (87) 99600-7779 (WhatsApp). É possível acompanhar as novidades da FIC através do site institucional www.ficgaranhuns.com.br e do perfil oficial no Instagram @ficgaranhuns.
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