Dupla de policial morto por detento em hospital se apresenta à corregedoria

Policial penal que fazia dupla com agente assassinado se apresenta à corregedoria
O policial penal que deveria fazer dupla com Euler Oliveira Pereira Rocha, agente assassinado por um detento durante uma escolta no Hospital Luxemburgo, em Belo Horizonte, se apresentou à Corregedoria da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) nesta terça-feira (5).
O servidor, de 44 anos, é efetivo desde 2014. O nome dele não foi informado. Ele prestou depoimento para a investigação que apura as circunstâncias do crime e a possível negligência no cumprimento do procedimento. Segundo a Sejusp, a escolta hospitalar deve ser feita por dois agentes, conforme o protocolo interno.
O homem permanece com os direitos funcionais, como salário e vínculo com o cargo, já que o caso ainda está sendo apurado. Em nota, a secretaria reforçou que é responsável apenas pelas investigações administrativas, e que, no âmbito criminal, as investigações são de responsabilidade da Polícia Civil.
✅Clique aqui para seguir o canal do g1 MG no WhatsApp
Circuito mostra suspeito saindo com farda de policial morto em BH
Imagens de circuito de segurança mostram o momento em que o detento Shaylon Cristian Ferreira Moreira, de 24 anos, sai pela portaria da unidade hospitalar com a farda da vítima logo após matá-lo (veja acima).
O suspeito tentou fugir depois de entrar num carro de aplicativo, mas foi localizado por policiais militares perto do local com a bolsa da vítima, que continha três pistolas e munição. O motorista de aplicativo alegou não conhecê-lo (entenda mais abaixo).
O pedido de corrida tinha sido feito por uma mulher na rua após o suspeito, fardado, dizer que estava sem celular e precisava de ajuda.
Fiscalizações
De acordo com a a Sejusp, fiscalizações feitas no sábado (2) confirmaram a presença de dois policiais às 8h50 e às 20h30. Porém, segundo a secretaria, após a última verificação, um dos agentes teria deixado o posto sem aviso prévio.
A Corregedoria da Sejusp informou que apura o caso e que todas as providências administrativas estão sendo adotadas. A secretaria também lamentou a morte do servidor e afirmou se solidarizar com familiares e colegas da vítima.
Corpo de policial penal assassinado é enterrado em Belo Horizonte
O caso
Euler Oliveira Pereira Rocha, de 42 anos, foi baleado na nuca e no tórax e morreu. Ele era o responsável pela escolta de Shaylon Cristian Ferreira Moreira, de 24 anos, detento do Presídio Inspetor José Martinho Drummond, em Ribeirão das Neves, que estava internado desde o dia 27 de julho para tratamento de saúde.
Segundo a polícia, o detento pediu para ir ao banheiro, entrou em luta corporal com o agente, tomou a arma dele e efetuou os disparos.
O Hospital Luxemburgo informou que todos os protocolos de segurança foram seguidos , que a equipe médica tentou reanimar o agente e que colabora com as investigações. A Polícia Civil afirmou que outras informações "serão repassadas ao término dos trabalhos de polícia judiciária".
Policial penal Euler Oliveira Pereira Rocha, morto por detento enquanto fazia escolta em hospital de BH, posa para foto segurando cachorro
Reprodução/TV Globo
Tentativa de fuga
Após disparar contra o policial penal, a suspeito roubou a farda dele e conseguiu sair do hospital. Imagens de circuito de segurança mostram o momento em que ele deixa a unidade hospitalar (veja vídeo acima).
Do lado de fora, o detento abordou uma mulher na rua e pediu que ela solicitasse para ele um carro de aplicativo, alegando que a mãe estava passando mal e que estava sem celular. Enquanto o criminoso tentava fugir, um cerco policial foi montado e ele acabou sendo localizado próximo ao hospital.
Com ele, policiais militares encontraram uma bolsa que pertencia ao agente, contendo três pistolas, munições e carregadores. O motorista de aplicativo disse que não conhecia o homem e que chegou a ser orientado a não parar, mas decidiu obedecer aos policiais ao perceber a abordagem.
Hospital Luxemburgo, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Dayanna Louise/TV Globo
Sindicato cobra melhorias
O presidente do Sindicato dos Policiais Penais de Minas Gerais (Sindppen-MG), Jean Ottoni, criticou as condições das escoltas hospitalares e apontou a precariedade das condições de trabalho enfrentadas pelos agentes durante esse tipo de missão.
"O sindicato vem acompanhando essas escoltas hospitalares, porque em muitas das vezes falta um local adequado para o policial trocar de roupa, tomar um banho. Já denunciamos isso. Nós não temos o quarto de hora, como a Polícia Militar e o Exército têm", contou.
Confira os vídeos mais vistos no g1 Minas:
O policial penal que deveria fazer dupla com Euler Oliveira Pereira Rocha, agente assassinado por um detento durante uma escolta no Hospital Luxemburgo, em Belo Horizonte, se apresentou à Corregedoria da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) nesta terça-feira (5).
O servidor, de 44 anos, é efetivo desde 2014. O nome dele não foi informado. Ele prestou depoimento para a investigação que apura as circunstâncias do crime e a possível negligência no cumprimento do procedimento. Segundo a Sejusp, a escolta hospitalar deve ser feita por dois agentes, conforme o protocolo interno.
O homem permanece com os direitos funcionais, como salário e vínculo com o cargo, já que o caso ainda está sendo apurado. Em nota, a secretaria reforçou que é responsável apenas pelas investigações administrativas, e que, no âmbito criminal, as investigações são de responsabilidade da Polícia Civil.
✅Clique aqui para seguir o canal do g1 MG no WhatsApp
Circuito mostra suspeito saindo com farda de policial morto em BH
Imagens de circuito de segurança mostram o momento em que o detento Shaylon Cristian Ferreira Moreira, de 24 anos, sai pela portaria da unidade hospitalar com a farda da vítima logo após matá-lo (veja acima).
O suspeito tentou fugir depois de entrar num carro de aplicativo, mas foi localizado por policiais militares perto do local com a bolsa da vítima, que continha três pistolas e munição. O motorista de aplicativo alegou não conhecê-lo (entenda mais abaixo).
O pedido de corrida tinha sido feito por uma mulher na rua após o suspeito, fardado, dizer que estava sem celular e precisava de ajuda.
Fiscalizações
De acordo com a a Sejusp, fiscalizações feitas no sábado (2) confirmaram a presença de dois policiais às 8h50 e às 20h30. Porém, segundo a secretaria, após a última verificação, um dos agentes teria deixado o posto sem aviso prévio.
A Corregedoria da Sejusp informou que apura o caso e que todas as providências administrativas estão sendo adotadas. A secretaria também lamentou a morte do servidor e afirmou se solidarizar com familiares e colegas da vítima.
Corpo de policial penal assassinado é enterrado em Belo Horizonte
O caso
Euler Oliveira Pereira Rocha, de 42 anos, foi baleado na nuca e no tórax e morreu. Ele era o responsável pela escolta de Shaylon Cristian Ferreira Moreira, de 24 anos, detento do Presídio Inspetor José Martinho Drummond, em Ribeirão das Neves, que estava internado desde o dia 27 de julho para tratamento de saúde.
Segundo a polícia, o detento pediu para ir ao banheiro, entrou em luta corporal com o agente, tomou a arma dele e efetuou os disparos.
O Hospital Luxemburgo informou que todos os protocolos de segurança foram seguidos , que a equipe médica tentou reanimar o agente e que colabora com as investigações. A Polícia Civil afirmou que outras informações "serão repassadas ao término dos trabalhos de polícia judiciária".
Policial penal Euler Oliveira Pereira Rocha, morto por detento enquanto fazia escolta em hospital de BH, posa para foto segurando cachorro
Reprodução/TV Globo
Tentativa de fuga
Após disparar contra o policial penal, a suspeito roubou a farda dele e conseguiu sair do hospital. Imagens de circuito de segurança mostram o momento em que ele deixa a unidade hospitalar (veja vídeo acima).
Do lado de fora, o detento abordou uma mulher na rua e pediu que ela solicitasse para ele um carro de aplicativo, alegando que a mãe estava passando mal e que estava sem celular. Enquanto o criminoso tentava fugir, um cerco policial foi montado e ele acabou sendo localizado próximo ao hospital.
Com ele, policiais militares encontraram uma bolsa que pertencia ao agente, contendo três pistolas, munições e carregadores. O motorista de aplicativo disse que não conhecia o homem e que chegou a ser orientado a não parar, mas decidiu obedecer aos policiais ao perceber a abordagem.
Hospital Luxemburgo, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Dayanna Louise/TV Globo
Sindicato cobra melhorias
O presidente do Sindicato dos Policiais Penais de Minas Gerais (Sindppen-MG), Jean Ottoni, criticou as condições das escoltas hospitalares e apontou a precariedade das condições de trabalho enfrentadas pelos agentes durante esse tipo de missão.
"O sindicato vem acompanhando essas escoltas hospitalares, porque em muitas das vezes falta um local adequado para o policial trocar de roupa, tomar um banho. Já denunciamos isso. Nós não temos o quarto de hora, como a Polícia Militar e o Exército têm", contou.
Confira os vídeos mais vistos no g1 Minas:
Para ler a notícia completa, acesse o link original:
2 curtidas
Notícias Relacionadas
Não há mais notícias para carregar
Comentários 0