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Senador que está nos EUA diz que chegou a hora de Lula ligar para Trump

Senador que está nos EUA diz que chegou a hora de Lula ligar para Trump
Mauro Vieira e senadores desembarcam nos EUA para discutir tarifaço
O senador Esperidião Amin (Progressistas-SC), membro da comitiva de parlamentares que está em Washington para negociar uma alternativa ao "tarifaço" imposto por Donald Trump, disse que chegou o momento de o presidente Lula (PT) ligar para o presidente dos EUA. A tarifa de 50% para os produtos brasileiros começa a valer em 1º de agosto.
“Até uma reação hostil ou de indiferença de Trump à iniciativa de Lula será benéfica para ele! O Lula não tem nada a perder. Só a ganhar”, defendeu Amin.
A comitiva formada por oito senadores governistas e da oposição chegou aos EUA neste sábado (26). Até a próxima quarta-feira (30), eles têm encontros com líderes empresariais, parlamentares americanos e representantes da sociedade civil.
Trump anunciou que taxaria o Brasil em retaliação ao tratamento dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao ex-presidente Jair Bolsonaro, seu aliado. Ele é réu em uma ação penal que apura uma tentativa de golpe de estado em 2022.
O presidente dos EUA chamou o processo contra Bolsonaro de "caça às bruxas" e foi acusado por senadores democratas de "abuso de poder" por tentar interferir na justiça brasileira.
Lula discursa ao lado do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) em Osasco, na Grande SP, e fala sobre negociações do Brasil contra o tarifaço imposto pelos Estados Unidos ao país.
Ricardo Stuckert/PR/Divulgação
Após o anúncio de Trump, o presidente Lula afirmou que o Brasil "não aceitará ser tutelado por ninguém" e que o aumento unilateral de tarifas sobre exportações brasileiras será respondido com base na Lei da Reciprocidade Econômica.
Estão nos Estados Unidos os senadores:
Nelsinho Trad (PSD-MS), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado;
Tereza Cristina (PP-MS), vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado
Jacques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado;
Marcos Pontes (PL-SP), vice-presidente do grupo parlamentar Brasil-EUA;
Rogério Carvalho (PT-SE);
Carlos Viana (Podemos-MG);
Fernando Farias (MDB-Al);
Esperidião Amin (PP-SC).
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, também está nos EUA e poderá ir a Washington discutir uma saída para o "tarifaço", mas depende do governo americano demonstrar interesse em dialogar. Oficialmente, Vieira participará de agendas na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, sobre a questão palestina.
O governo brasileiro deve anunciar até sexta-feira (1) um pacote de medidas para mitigar os efeitos do tarifaço. Uma das propostas é oferecer linha de crédito para os setores mais afetados.
Em entrevista à rádio CBN, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a área econômica trabalha em um plano de contingência para ajudar os setores afetados pelo eventual tarifaço, mas as alternativas ainda não foram apresentadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em nota à imprensa nesta segunda-feira (28), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, informou que o governo brasileiro vem buscando negociação, desde o anúncio das medidas unilaterais feito pelo governo norte-americano, com "base em diálogo, sem qualquer contaminação política ou ideológica".

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