França anuncia que vai reconhecer Estado palestino em setembro

Macron diz que França vai reconhecer Estado Palestino
O presidente da França Emmanuel Macron anunciou, nesta quinta-feira (24), que vai reconhecer o Estado independente da Palestina.
Emmanuel Macron disse que tomou a decisão como única alternativa para a paz na região.
"Acabar com a guerra em Gaza e socorrer a população é uma necessidade", escreveu o presidente francês em uma rede social.
Emmanuel Macron pediu a desmilitarização do Hamas, a libertação de todos os reféns e um cessar-fogo.
"Precisamos construir o Estado da Palestina, garantir sua viabilidade, e que os palestinos aceitem a desmilitarização e reconheçam plenamente o Estado de Israel. Não há alternativa", afirmou.
O anúncio oficial de reconhecimento da Palestina será em setembro, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, respondeu dizendo que um Estado palestino seria "uma recompensa para o terrorismo" e que serviria como "base de lançamento para aniquilar Israel".
A decisão é vista como uma forma de pressionar os aliados no Ocidente. Nesta sexta (25), França, Reino Unido e Alemanha têm uma reunião para tratar da crise humanitária no território palestino.
A Agência da ONU para Assistência aos Palestinos disse nesta quinta-feira (24) que tem mais de 6 mil caminhões de alimentos aguardam autorização para entrar na Faixa de Gaza. Segundo a agência, uma em cada cinco crianças sofre de desnutrição.
O governo israelense afirma que o Hamas desvia os alimentos levados pela ONU e que tem tentado sabotar os esforços israelenses de distribuir alimentos.
As principais agências de notícias do mundo — Reuters, Associated Press, France Presse, além da rede britânica BBC — também fizeram um apelo. Em comunicado conjunto, disse:
"Estamos desesperadamente preocupados com nossos jornalistas em Gaza, que cada vez mais não são capazes de alimentar a si mesmos e a suas famílias. Por muitos meses, esses jornalistas independentes têm sido os olhos e ouvidos do mundo em Gaza. Agora, eles enfrentam as mesmas circunstâncias terríveis que aqueles que cobrem."
As agências também pedem mais acesso ao território para suas equipes. No momento, na Faixa de Gaza, só há jornalistas independentes. Eles prestam serviços e enviam imagens a essas agências. Israel acusa alguns deles de pertencerem a grupos terroristas como o Hamas.
Desde o início da guerra, Israel só liberou a entrada em Gaza de alguns poucos jornalistas estrangeiros, sempre escoltados pelo Exército e sujeitos a restrições sobre o que podem ou não gravar.
O governo israelense afirma que a situação em Gaza é perigosa demais para que os jornalistas se desloquem sem escolta militar.
Estados Unidos e Israel retiraram do Catar as equipes que negociavam um cessar-fogo. Em Roma, o enviado americano para o Oriente Médio disse que o Hamas "não age de boa fé" e que, agora, israelenses e americanos discutem alternativas para libertar os reféns e criar um ambiente estável para a população em Gaza.
Em Tel Aviv, parentes dos reféns protestaram contra o governo israelense e pediram um cessar-fogo imediato.
França anuncia que vai reconhecer Estado palestino em setembro
Reprodução/TV Globo
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Emmanuel Macron pediu a desmilitarização do Hamas, a libertação de todos os reféns e um cessar-fogo.
"Precisamos construir o Estado da Palestina, garantir sua viabilidade, e que os palestinos aceitem a desmilitarização e reconheçam plenamente o Estado de Israel. Não há alternativa", afirmou.
O anúncio oficial de reconhecimento da Palestina será em setembro, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, respondeu dizendo que um Estado palestino seria "uma recompensa para o terrorismo" e que serviria como "base de lançamento para aniquilar Israel".
A decisão é vista como uma forma de pressionar os aliados no Ocidente. Nesta sexta (25), França, Reino Unido e Alemanha têm uma reunião para tratar da crise humanitária no território palestino.
A Agência da ONU para Assistência aos Palestinos disse nesta quinta-feira (24) que tem mais de 6 mil caminhões de alimentos aguardam autorização para entrar na Faixa de Gaza. Segundo a agência, uma em cada cinco crianças sofre de desnutrição.
O governo israelense afirma que o Hamas desvia os alimentos levados pela ONU e que tem tentado sabotar os esforços israelenses de distribuir alimentos.
As principais agências de notícias do mundo — Reuters, Associated Press, France Presse, além da rede britânica BBC — também fizeram um apelo. Em comunicado conjunto, disse:
"Estamos desesperadamente preocupados com nossos jornalistas em Gaza, que cada vez mais não são capazes de alimentar a si mesmos e a suas famílias. Por muitos meses, esses jornalistas independentes têm sido os olhos e ouvidos do mundo em Gaza. Agora, eles enfrentam as mesmas circunstâncias terríveis que aqueles que cobrem."
As agências também pedem mais acesso ao território para suas equipes. No momento, na Faixa de Gaza, só há jornalistas independentes. Eles prestam serviços e enviam imagens a essas agências. Israel acusa alguns deles de pertencerem a grupos terroristas como o Hamas.
Desde o início da guerra, Israel só liberou a entrada em Gaza de alguns poucos jornalistas estrangeiros, sempre escoltados pelo Exército e sujeitos a restrições sobre o que podem ou não gravar.
O governo israelense afirma que a situação em Gaza é perigosa demais para que os jornalistas se desloquem sem escolta militar.
Estados Unidos e Israel retiraram do Catar as equipes que negociavam um cessar-fogo. Em Roma, o enviado americano para o Oriente Médio disse que o Hamas "não age de boa fé" e que, agora, israelenses e americanos discutem alternativas para libertar os reféns e criar um ambiente estável para a população em Gaza.
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