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Justiça absolve Gilmar Olarte e outros dois de denúncia por associação criminosa e estelionato

Justiça absolve Gilmar Olarte e outros dois de denúncia por associação criminosa e estelionato
Ex-prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte
Gerson Walber/Prefeitura de Campo Grande
A Justiça de Mato Grosso do Sul absolveu o ex-prefeito de Campo Grande, Gilmar Antunes Olarte, e mais duas pessoas das acusações de estelionato e associação criminosa. A denúncia havia sido apresentada pelo Ministério Público Estadual (MPMS) em fevereiro de 2023.
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Segundo a acusação, o trio teria enganado um casal para obter vantagem financeira de forma ilegal.
"A Justiça foi feita", disse o advogado de defesa do ex-prefeito, Rodrigo Belini.
De acordo com o MP, em 9 de novembro de 2020, Olarte teria oferecido um imóvel que não lhe pertencia para obter vantagem pessoal. Diego Aparecido Francisco foi acusado de se passar por advogado especialista em transações imobiliárias e intermediar o negócio, recebendo R$ 350 mil do casal.
A gerente de banco Alessandra Carrilho de Araújo foi acusada de facilitar as transferências bancárias e liberar o dinheiro para pagamento do imóvel. Ela também teria autorizado empréstimos indevidos em nome do casal, somando R$ 800 mil.
A defesa afirma que Olarte nega todas as acusações. “Os fatos narrados na denúncia foram submetidos ao crivo do Poder Judiciário, um poder autônomo, independente e imparcial, que reconheceu por sentença devidamente fundamentada que as acusações são totalmente improcedentes e não constituem crime, razão pela qual o mesmo foi absolvido sumariamente”, diz a nota enviada pelo advogado de Olarte.
Denúncia do Ministério Público
O casal, vítima, frequentava uma igreja em Campo Grande e, durante conversas com o pastor, demonstrou interesse em comprar uma casa.
Ainda segundo o MP, Olarte disse ao casal que havia um imóvel no bairro Tijuca que seria leiloado pela Justiça. Em seguida, os dois foram encaminhados a Diego Francisco, que se apresentou como especialista em imóveis. Depois, foram apresentados à gerente de banco que abriu uma conta e autorizou os empréstimos.
Os autos indicam que o casal era impedido de ir pessoalmente ao banco e que todas as tratativas eram feitas no escritório de Diego.
Apesar de terem pago integralmente pelo imóvel, as vítimas nunca receberam o bem nem conseguiram tomar posse.
Olarte negou participação no caso. Ele disse que não esteve envolvido na negociação e que apenas apresentou o casal a Diego.
Diego afirmou ter recebido R$ 30 mil, mesmo sem ter formação em Direito, fato que ele próprio admitiu na delegacia.
Alessandra afirmou que todos os documentos para abrir a conta foram entregues a Diego. Ela negou que o casal tenha sido impedido de ir ao banco e disse que eles compareceram em algumas ocasiões.
O Ministério Público Estadual entrou com recurso contra a decisão, alegando contradições e erros materiais na sentença. No entanto, os embargos foram rejeitados, e a absolvição de Olarte foi mantida.
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