Rússia tem usado adolescentes para fabricar drones 'kamikaze' e atacar a Ucrânia

Adolescentes são vistos trabalhando em fábrica de drones na Rússia
Zvezda/Reprodução
A Rússia está usando adolescentes para fabricar drones kamikaze empregados em ataques contra a Ucrânia. No domingo (20), a TV do Exército exibiu um documentário mostrando os jovens ajudando na produção dos artefatos.
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A gravação mostrou centenas de drones Geran-2 pretos enfileirados dentro de uma fábrica no oeste do país. A Ucrânia afirma que esse modelo tem sido usado pela Rússia para matar civis em cidades como Kiev.
O Geran-2 é uma adaptação russa de drones iranianos e podem atingir alvos a mais de 1.500 km de distância.
Segundo a TV estatal, a fábrica convidou alguns adolescentes para estudar em uma instituição administrada pela própria empresa. No local, jovens de 14 e 15 anos aprendem sobre a produção de drones e, depois, podem ser convidados a trabalhar na companhia.
Os rostos dos adolescentes foram desfocados no documentário. Eles aparecem estudando em computadores, testando componentes individuais ou montando os drones.
Timur Shagivaleyev, diretor-geral da fábrica, afirmou que o plano inicial era produzir "vários milhares de drones Geran-2" e que a empresa ampliou a fabricação.
Já nesta terça-feira (22), uma reportagem do jornal britânico The Guardian informou que o governo russo tem promovido concursos nacionais para recrutar adolescentes na produção de drones. As informações são de uma investigação do canal russo The Insider — banido no país.
De acordo com a apuração, os concursos começam com competições de um jogo chamado Berloga, em que ursos inteligentes precisam se defender de enxames de abelhas, inclusive usando drones.
Nas etapas seguintes das competições, os adolescentes mais talentosos acabam sendo recrutados por empresas de defesa e passam a atuar no desenvolvimento da tecnologia.
Um instituto russo ligado ao governo afirmou que a produção de drones no país cresceu 16,9% em maio, em comparação com o mês anterior. O aumento veio após um pedido do presidente Vladimir Putin para que a fabricação fosse intensificada.
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