Túmulos de 9 milagreiros que atraem devotos em cemitérios de SP ganham placas com suas histórias

Felisbina Muller ganhou placa de identificação no Cemitério da Quarta Parada, em SP
Divulgação
Nove túmulos de pessoas consideradas "milagreiras" receberam placas de identificação oficial da concessionária Consolare, responsável pela gestão de cemitérios, em São Paulo.
Na capital paulista, 25 "santos milagreiros" já foram catalogados pelo pesquisador independente Thiago de Souza, integrante da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais. Embora não canonizados oficialmente pela Igreja Católica, essas pessoas são veneradas pela população por diversos motivos, como um menino que teria previsto a própria morte.
Em novembro de 2024, Thiago lançou o livro "Milagreiros de Cemitério - Cidade de São Paulo" (veja mais abaixo).
Segundo a concessionária Consolare, as placas instaladas em frente aos túmulos dos milagreiros contam a história de vida de cada um deles, explicando como se tornaram símbolos de devoção popular e passaram a ser considerados intercessores de milagres.
“Reconhecer esses personagens é uma forma de valorizar a fé popular e reforçar o papel dos cemitérios como espaços de memória, cultura e espiritualidade. Essa iniciativa também promove o respeito à diversidade de manifestações religiosas e culturais presentes na cidade”, destacou Claudio Elias, CEO da concessionária Consolare.
Confira quem são os 9 milagreiros que ganharam placas de identificação:
Luigi Guglielmo (Cemitério da Vila Mariana): religioso desde pequeno, teve visões espirituais e dizia conversar com Jesus. Antes de morrer de pneumonia, afirmou que intercederia por todos os que tivessem fé. Seu túmulo, sob uma capela, é hoje local de orações e pedidos.
Silvinha (Cemitério do Tremembé): jovem falecida aos 19 anos. Sua mãe manteve uma vigília diária no túmulo por anos, transformando o espaço em símbolo de amor incondicional. O local tornou-se um santuário visitado por fiéis e curiosos tocados pela história.
Neusa Vidal, a menina que chora (Cemitério Santana): menina doce que faleceu precocemente. Após sua morte, surgiram relatos de uma figura infantil vagando entre os túmulos e sons de choro. Sua sepultura é visitada por quem busca consolo para perdas precoces.
Menina Débora (Cemitério Vila Formosa): criança assassinada em um crime brutal que comoveu São Paulo. Seu túmulo tornou-se ponto de peregrinação, onde visitantes deixam brinquedos, flores e pedidos de proteção para crianças. É considerada um símbolo de pureza e fé.
Felisbina Muller (Cemitério da Quarta Parada): pouco se sabe sobre sua vida, mas relatos indicam que seu corpo permaneceu incorrupto após a morte. É conhecida por conceder graças ligadas à saúde, à proteção de animais e à aprovação em vestibulares.
Padre Adelino (Cemitério da Quarta Parada): sacerdote português que atendia fiéis em uma charrete. Tinha devoção a Nossa Senhora do Bom Parto. Seu túmulo é procurado por pessoas que buscam ajuda em temas como maternidade, saúde e harmonia familiar.
Antoninho da Rocha Marmo (Cemitério da Consolação): menino profundamente religioso que oferecia seu sofrimento pela cura de outras crianças. Desejava a criação de um hospital, o que foi concretizado por sua família. Está em processo de beatificação pela Igreja Católica.
Maria Judith (Cemitério da Consolação): mulher que teria sido vítima de violência doméstica. Após sua morte, começaram a ser atribuídas a ela graças, especialmente ligadas à vestibulares. Seu túmulo recebe inúmeras mensagens de agradecimento.
Marquesa de Santos, Domitila de Castro (Cemitério da Consolação): figura histórica do Brasil Imperial, conhecida por sua generosidade e obras sociais. Após sua morte, relatos de milagres atribuídos à sua intercessão fizeram de seu túmulo um local de peregrinação.
Série nas redes sociais e passeio monitorado
Para ampliar o conhecimento, a concessionária Consolare, em parceria com o pesquisador Thiago, lançou neste mês a série "Memórias e Milagres" nas redes sociais. O objetivo é apresentar as histórias por trás dos túmulos e refletir sobre a importância para a cultura e a religiosidade popular.
Além disso, os milagreiros presentes no Cemitério da Consolação podem ser conhecidos por meio de um passeio monitorado realizado todas as segundas-feiras, às 14h, com condução de Francivaldo Gomes, conhecido como Popó, que há mais de 20 anos atua como mediador cultural na unidade. Os ingressos são gratuitos e estão disponíveis no Sympla.
Ainda conforme a concessionária, mensalmente também são realizados passeios noturnos na unidade, que contemplam as histórias. A atividade é conduzida por Thiago de Souza, idealizador do projeto "O Que Te Assombra?", e a historiadora Viviane Comunale. A entrada é gratuita.
Criança cujo túmulo é visitado por aqueles que buscam intercessão para problemas infantis
Reprodução/TV Globo
Estudo
Antoninho da Rocha Marmo morreu em 1930, aos 12 anos. É conhecido por atender pedidos de cura e intercessão.
Reprodução
Na capital paulista, o pesquisador independente associado à ABEC Thiago de Souza catalogou 25 milagreiros em cemitérios da cidade, como um menino que teria previsto a própria morte e uma noiva que morreu antes do casamento.
Os objetivos da pesquisa foram dois: apresentar à cidade suas “divindades” eleitas pelo povo e exigir proteção a esse patrimônio.
Os pedidos para os "santos milagreiros", que embora não canonizados oficialmente pela Igreja Católica, são venerados pela população, são diversos: passar no vestibular, proteção contra doenças, fazer o filho parar de beber e até conseguir a cura de um pet que teve a patinha fraturada.
O fenômeno foi descrito no livro "Milagreiros de Cemitério - Cidade de São Paulo", lançado em novembro de 2024 na Capela dos Aflitos, no bairro da Liberdade.
"O maior objetivo desse livro é apresentar para São Paulo suas divindades locais. Porque embora não tenha encontrado milagreiros em todos os cemitérios públicos de São Paulo, a gente encontrou milagreiros em todas as regiões de São Paulo. O segundo objetivo é passar a proteger esse patrimônio que a gente acredita que é imaterial, já que ele dialoga de forma muito simples e muito genuína com a espiritualidade dessas pessoas e dessas regiões, dessas comunidades", disse o autor do livro, o advogado, compositor e roteirista Thiago de Souza.
Ele observou também que o fenômeno pode nascer da comoção de uma morte sentida, que costuma ser traumática, como um assassinato ou um grande acidente, mas também por uma morte que acontece no curso natural dela, mas que é muito sentida, como a do padre Monteiro.
"Existe uma incidência muito grande de conversões de pessoas em milagreiros a partir de seu martírio. Existe um fenômeno muito bonito, que é o de você perceber que as pessoas antigamente tinham um tipo de empatia comunitária, dividiam o fardo da dor, da perda com familiares, com amigos, com pessoas próximas, especialmente com esse ímpeto, diligente de ir orar diante dos túmulos", diz.
"Então, tudo nasce meio que disso e depois alguém faz um pedido de ajuda para essas almas, considera essas almas purificadas pela dor, até às vezes pela gravidade da circunstância da morte. E ao ser agraciado, ao receber essa graça alcançada, passa a propagar não apenas a sua gratidão a partir de ex-votos, que são aquelas plaquinhas, mas também o poder divino daquela pessoa sepultada no túmulo. Então, a plaquinha serve para exibir a gratidão, mas também em alguma medida para publicizar essa capacidade do milagreiro", completa.
Veja alguns dos milagreiros dos cemitérios de São Paulo
Cemitério da Consolação (Centro)
Antoninho da Rocha Marmo morreu em 1930, aos 12 anos. É conhecido por atender pedidos de cura e intercessão.
Maria Judith de Barros, morta em 1938 após sofrer violência doméstica, é procurada por estudantes que buscam sucesso em vestibulares.
Domitila de Castro (Marquesa de Santos): o túmulo da figura histórica, amante de Dom Pedro I, tornou-se ponto de visitação, especialmente por mulheres em situações vulneráveis, que a veem como protetora e símbolo de força. É lembrada por suas obras de caridade, por seu envolvimento em campanhas políticas e na defesa de ideias liberais.
Cemitério de Vila Formosa (Zona Leste)
Menina Débora: Criança vítima de um crime brutal nos anos 1980. O túmulo é visitado por pessoas que buscam conforto, milagres e cura de crianças.
Criança vítima de um crime brutal nos anos 1980. O túmulo é visitado por pessoas que buscam conforto e milagres e cura de crianças
Thiago de Souza/ Arquivo pessoal
Cemitério da Penha (Zona Leste)
Cesinha, Coca e Mari Aninha: os túmulos das crianças e da jovem são locais de devoção popular.
Cemitério São Pedro na Vila Alpina (Zona Leste)
13 Almas do Edifício Joelma: há um memorial dedicado às vítimas do incêndio no Cemitério São Pedro.
Cemitério do Araçá (Zona Oeste)
Menino Guga: sepultura da criança é ponto de peregrinação para pedidos relacionados a crianças e cura de doenças.
Cemitério da Lapa (Zona Oeste)
As Três Marias: túmulo de três meninas que atraem devotos em busca de graças.
Cemitério da Freguesia do Ó (Zona Norte)
Padre Monteiro: sacerdote lembrado por sua dedicação à comunidade, é procurado por fiéis que buscam intercessão.
Cemitério Santana/Chora Menino (Zona Norte)
Garotinho (Franco) e Neusinha Vidal: crianças cujos túmulos são locais de devoção popular.
Cemitério de Santo Amaro (Zona Sul):
Bento do Portão: conhecido por atender pedidos diversos, especialmente relacionados a causas perdidas. Um grande intercessor de saúde.
Alzira Branco Jacinto: mulher lembrada por sua bondade, é procurada por devotos em busca de graças.
Noeminha: criança cujo túmulo é visitado por aqueles que buscam intercessão para problemas infantis.
Cemitério de Vila Mariana (Zona Sul)
Luiginho e Marquinho: crianças cujos túmulos são pontos de peregrinação para pedidos relacionados a saúde e proteção infantil.
Cemitério da Quarta Parada (Zona Leste)
Felisbina Müller: também conhecida como "Santa Felisbina", teria sido vítima de agressões por parte do marido. Após a morte de Felisbina, relatos indicam que seu corpo passou por exumações e permaneceu incorrupto, o que contribuiu para a sua fama de santidade. Devotos atribuem a ela diversos milagres, especialmente relacionados à aprovação em vestibulares, razão pela qual é considerada a "santa protetora dos vestibulandos". Também é conhecida por pedidos de proteção a pets. Seu túmulo é frequentemente visitado por pessoas que buscam intercessão em questões acadêmicas e outras causas pessoais.
Felisbina Müller: também conhecida como "Santa Felisbina" teria sido vítima de agressões por parte do marido dela
Reprodução
Agradecimento a Santa Filisbina por cura de patinha fraturada
Thiago de Souza/ Arquivo pessoal
Divulgação
Nove túmulos de pessoas consideradas "milagreiras" receberam placas de identificação oficial da concessionária Consolare, responsável pela gestão de cemitérios, em São Paulo.
Na capital paulista, 25 "santos milagreiros" já foram catalogados pelo pesquisador independente Thiago de Souza, integrante da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais. Embora não canonizados oficialmente pela Igreja Católica, essas pessoas são veneradas pela população por diversos motivos, como um menino que teria previsto a própria morte.
Em novembro de 2024, Thiago lançou o livro "Milagreiros de Cemitério - Cidade de São Paulo" (veja mais abaixo).
Segundo a concessionária Consolare, as placas instaladas em frente aos túmulos dos milagreiros contam a história de vida de cada um deles, explicando como se tornaram símbolos de devoção popular e passaram a ser considerados intercessores de milagres.
“Reconhecer esses personagens é uma forma de valorizar a fé popular e reforçar o papel dos cemitérios como espaços de memória, cultura e espiritualidade. Essa iniciativa também promove o respeito à diversidade de manifestações religiosas e culturais presentes na cidade”, destacou Claudio Elias, CEO da concessionária Consolare.
Confira quem são os 9 milagreiros que ganharam placas de identificação:
Luigi Guglielmo (Cemitério da Vila Mariana): religioso desde pequeno, teve visões espirituais e dizia conversar com Jesus. Antes de morrer de pneumonia, afirmou que intercederia por todos os que tivessem fé. Seu túmulo, sob uma capela, é hoje local de orações e pedidos.
Silvinha (Cemitério do Tremembé): jovem falecida aos 19 anos. Sua mãe manteve uma vigília diária no túmulo por anos, transformando o espaço em símbolo de amor incondicional. O local tornou-se um santuário visitado por fiéis e curiosos tocados pela história.
Neusa Vidal, a menina que chora (Cemitério Santana): menina doce que faleceu precocemente. Após sua morte, surgiram relatos de uma figura infantil vagando entre os túmulos e sons de choro. Sua sepultura é visitada por quem busca consolo para perdas precoces.
Menina Débora (Cemitério Vila Formosa): criança assassinada em um crime brutal que comoveu São Paulo. Seu túmulo tornou-se ponto de peregrinação, onde visitantes deixam brinquedos, flores e pedidos de proteção para crianças. É considerada um símbolo de pureza e fé.
Felisbina Muller (Cemitério da Quarta Parada): pouco se sabe sobre sua vida, mas relatos indicam que seu corpo permaneceu incorrupto após a morte. É conhecida por conceder graças ligadas à saúde, à proteção de animais e à aprovação em vestibulares.
Padre Adelino (Cemitério da Quarta Parada): sacerdote português que atendia fiéis em uma charrete. Tinha devoção a Nossa Senhora do Bom Parto. Seu túmulo é procurado por pessoas que buscam ajuda em temas como maternidade, saúde e harmonia familiar.
Antoninho da Rocha Marmo (Cemitério da Consolação): menino profundamente religioso que oferecia seu sofrimento pela cura de outras crianças. Desejava a criação de um hospital, o que foi concretizado por sua família. Está em processo de beatificação pela Igreja Católica.
Maria Judith (Cemitério da Consolação): mulher que teria sido vítima de violência doméstica. Após sua morte, começaram a ser atribuídas a ela graças, especialmente ligadas à vestibulares. Seu túmulo recebe inúmeras mensagens de agradecimento.
Marquesa de Santos, Domitila de Castro (Cemitério da Consolação): figura histórica do Brasil Imperial, conhecida por sua generosidade e obras sociais. Após sua morte, relatos de milagres atribuídos à sua intercessão fizeram de seu túmulo um local de peregrinação.
Série nas redes sociais e passeio monitorado
Para ampliar o conhecimento, a concessionária Consolare, em parceria com o pesquisador Thiago, lançou neste mês a série "Memórias e Milagres" nas redes sociais. O objetivo é apresentar as histórias por trás dos túmulos e refletir sobre a importância para a cultura e a religiosidade popular.
Além disso, os milagreiros presentes no Cemitério da Consolação podem ser conhecidos por meio de um passeio monitorado realizado todas as segundas-feiras, às 14h, com condução de Francivaldo Gomes, conhecido como Popó, que há mais de 20 anos atua como mediador cultural na unidade. Os ingressos são gratuitos e estão disponíveis no Sympla.
Ainda conforme a concessionária, mensalmente também são realizados passeios noturnos na unidade, que contemplam as histórias. A atividade é conduzida por Thiago de Souza, idealizador do projeto "O Que Te Assombra?", e a historiadora Viviane Comunale. A entrada é gratuita.
Criança cujo túmulo é visitado por aqueles que buscam intercessão para problemas infantis
Reprodução/TV Globo
Estudo
Antoninho da Rocha Marmo morreu em 1930, aos 12 anos. É conhecido por atender pedidos de cura e intercessão.
Reprodução
Na capital paulista, o pesquisador independente associado à ABEC Thiago de Souza catalogou 25 milagreiros em cemitérios da cidade, como um menino que teria previsto a própria morte e uma noiva que morreu antes do casamento.
Os objetivos da pesquisa foram dois: apresentar à cidade suas “divindades” eleitas pelo povo e exigir proteção a esse patrimônio.
Os pedidos para os "santos milagreiros", que embora não canonizados oficialmente pela Igreja Católica, são venerados pela população, são diversos: passar no vestibular, proteção contra doenças, fazer o filho parar de beber e até conseguir a cura de um pet que teve a patinha fraturada.
O fenômeno foi descrito no livro "Milagreiros de Cemitério - Cidade de São Paulo", lançado em novembro de 2024 na Capela dos Aflitos, no bairro da Liberdade.
"O maior objetivo desse livro é apresentar para São Paulo suas divindades locais. Porque embora não tenha encontrado milagreiros em todos os cemitérios públicos de São Paulo, a gente encontrou milagreiros em todas as regiões de São Paulo. O segundo objetivo é passar a proteger esse patrimônio que a gente acredita que é imaterial, já que ele dialoga de forma muito simples e muito genuína com a espiritualidade dessas pessoas e dessas regiões, dessas comunidades", disse o autor do livro, o advogado, compositor e roteirista Thiago de Souza.
Ele observou também que o fenômeno pode nascer da comoção de uma morte sentida, que costuma ser traumática, como um assassinato ou um grande acidente, mas também por uma morte que acontece no curso natural dela, mas que é muito sentida, como a do padre Monteiro.
"Existe uma incidência muito grande de conversões de pessoas em milagreiros a partir de seu martírio. Existe um fenômeno muito bonito, que é o de você perceber que as pessoas antigamente tinham um tipo de empatia comunitária, dividiam o fardo da dor, da perda com familiares, com amigos, com pessoas próximas, especialmente com esse ímpeto, diligente de ir orar diante dos túmulos", diz.
"Então, tudo nasce meio que disso e depois alguém faz um pedido de ajuda para essas almas, considera essas almas purificadas pela dor, até às vezes pela gravidade da circunstância da morte. E ao ser agraciado, ao receber essa graça alcançada, passa a propagar não apenas a sua gratidão a partir de ex-votos, que são aquelas plaquinhas, mas também o poder divino daquela pessoa sepultada no túmulo. Então, a plaquinha serve para exibir a gratidão, mas também em alguma medida para publicizar essa capacidade do milagreiro", completa.
Veja alguns dos milagreiros dos cemitérios de São Paulo
Cemitério da Consolação (Centro)
Antoninho da Rocha Marmo morreu em 1930, aos 12 anos. É conhecido por atender pedidos de cura e intercessão.
Maria Judith de Barros, morta em 1938 após sofrer violência doméstica, é procurada por estudantes que buscam sucesso em vestibulares.
Domitila de Castro (Marquesa de Santos): o túmulo da figura histórica, amante de Dom Pedro I, tornou-se ponto de visitação, especialmente por mulheres em situações vulneráveis, que a veem como protetora e símbolo de força. É lembrada por suas obras de caridade, por seu envolvimento em campanhas políticas e na defesa de ideias liberais.
Cemitério de Vila Formosa (Zona Leste)
Menina Débora: Criança vítima de um crime brutal nos anos 1980. O túmulo é visitado por pessoas que buscam conforto, milagres e cura de crianças.
Criança vítima de um crime brutal nos anos 1980. O túmulo é visitado por pessoas que buscam conforto e milagres e cura de crianças
Thiago de Souza/ Arquivo pessoal
Cemitério da Penha (Zona Leste)
Cesinha, Coca e Mari Aninha: os túmulos das crianças e da jovem são locais de devoção popular.
Cemitério São Pedro na Vila Alpina (Zona Leste)
13 Almas do Edifício Joelma: há um memorial dedicado às vítimas do incêndio no Cemitério São Pedro.
Cemitério do Araçá (Zona Oeste)
Menino Guga: sepultura da criança é ponto de peregrinação para pedidos relacionados a crianças e cura de doenças.
Cemitério da Lapa (Zona Oeste)
As Três Marias: túmulo de três meninas que atraem devotos em busca de graças.
Cemitério da Freguesia do Ó (Zona Norte)
Padre Monteiro: sacerdote lembrado por sua dedicação à comunidade, é procurado por fiéis que buscam intercessão.
Cemitério Santana/Chora Menino (Zona Norte)
Garotinho (Franco) e Neusinha Vidal: crianças cujos túmulos são locais de devoção popular.
Cemitério de Santo Amaro (Zona Sul):
Bento do Portão: conhecido por atender pedidos diversos, especialmente relacionados a causas perdidas. Um grande intercessor de saúde.
Alzira Branco Jacinto: mulher lembrada por sua bondade, é procurada por devotos em busca de graças.
Noeminha: criança cujo túmulo é visitado por aqueles que buscam intercessão para problemas infantis.
Cemitério de Vila Mariana (Zona Sul)
Luiginho e Marquinho: crianças cujos túmulos são pontos de peregrinação para pedidos relacionados a saúde e proteção infantil.
Cemitério da Quarta Parada (Zona Leste)
Felisbina Müller: também conhecida como "Santa Felisbina", teria sido vítima de agressões por parte do marido. Após a morte de Felisbina, relatos indicam que seu corpo passou por exumações e permaneceu incorrupto, o que contribuiu para a sua fama de santidade. Devotos atribuem a ela diversos milagres, especialmente relacionados à aprovação em vestibulares, razão pela qual é considerada a "santa protetora dos vestibulandos". Também é conhecida por pedidos de proteção a pets. Seu túmulo é frequentemente visitado por pessoas que buscam intercessão em questões acadêmicas e outras causas pessoais.
Felisbina Müller: também conhecida como "Santa Felisbina" teria sido vítima de agressões por parte do marido dela
Reprodução
Agradecimento a Santa Filisbina por cura de patinha fraturada
Thiago de Souza/ Arquivo pessoal
Para ler a notícia completa, acesse o link original:
1 curtidas
Notícias Relacionadas
Não há mais notícias para carregar
Comentários 0