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Com fim do prazo para defesas, julgamento de Bolsonaro deve ficar para setembro

Com fim do prazo para defesas, julgamento de Bolsonaro deve ficar para setembro
Bolsonaro alega falta de provas e pede absolvição ao Supremo
Encerrado o prazo para as defesas no processo que apura a tentativa de golpe de Estado, o relator Alexandre de Moraes já pode pedir ao ministro Cristiano Zanin que marque a data do julgamento na Primeira Turma do STF.
O caso envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus apontados pela Procuradoria-Geral da República como integrantes do "núcleo crucial" que teria atuado para a deposição do governo eleito. Na acusação, a PGR classifica Bolsonaro como o "principal articulador, maior beneficiário e autor" das ações voltadas à ruptura do Estado Democrático de Direito.
Nos bastidores, ministros lembram que, desde que assumiu a presidência da Primeira Turma, Zanin adotou uma prática: manter um intervalo mínimo de cinco dias entre a inclusão de um processo na pauta e o início do julgamento.
A ideia é evitar que advogados aleguem surpresa ou que acusam a corte de correrem com casos jurídicos — especialmente em processos de grande repercussão como este. Nos bastidores, integrantes da corte afirmam que isso não é uma regra que faz parte do regimento.
Nos cálculos de ministros ouvidos pelo blog, isso significa que o julgamento deve ocorrer apenas no início de setembro.
Já entre advogados de Bolsonaro, a expectativa é de que o STF, se decidir por uma condenação, conceda pelo menos prisão domiciliar. Eles também acreditam que o ministro Luiz Fux possa pedir vista, o que adiaria ainda mais a decisão.
Bolsonaro foi colocado em prisão domiciliar por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes.
Reuters via BBC

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