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15h

'Ninguém tem controle sobre o que o Trump está fazendo', diz Flávio Bolsonaro

'Ninguém tem controle sobre o que o Trump está fazendo', diz Flávio Bolsonaro
'A culpa não é do Eduardo', diz Flávio Bolsonaro sobre tarifaço de Trump
O senador Flávio Bolsonaro (PL) afirmou que não é possível prever o que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, irá fazer sobre a taxa de 50% em cima de produtos brasileiros. Entre outros motivos, a imposição teve como motivo as ações da Justiça brasileira contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pai do parlamentar.
"Ninguém tem controle sobre o que o Trump está fazendo. O Eduardo Bolsonaro e nenhuma outra pessoa manipula o presidente Trump", afirmou Flávio Bolsonaro, em entrevista ao Estúdio i, da GloboNews.
O senador, no entanto, afirmou que aprovar uma anistia no Congresso Nacional, defendida por apoiadores de Bolsonaro, é "é um gesto prático, importante, para que a Casa Branca possa rever as sanções".
Flávio ainda afirmou que a culpa do tarifaço não é de seu irmão, Eduardo, que está nos Estados Unidos em articulação com o governo americano para sancionar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes foi acionado na Lei Magnitsky na semana passada (entenda aqui).
Ele culpa Moraes e o presidente Lula (PT) pela decisão de Trump e diz que "a briga não é mais esquerda e direita, é contra a direita e a falta de bom senso das pessoas que estão tomando as decisões e bagunçando a democracia".
"Tem que perguntar ao Alexandre de Moraes, que foi quem colocou o Brasil nessa confusão junto com os Estados Unidos, e ao Lula, que a todo momento hostiliza os Estados Unidos. Ele próprio fecha as portas para qualquer negociação e parece que ele quer que chegue esse tarifaço porque ele está achando bom que o Brasil pague esse preço e que ele tenha algum benefício político em função disso", afirmou Flávio Bolsonaro.
Alcolumbre não atende telefone, diz Flávio
O senador Flávio Bolsonaro concedeu a entrevista do plenário do Senado Federal, onde está com outros senadores da oposição. Ele afirma que tomou a decisão por não conseguir dialogar com o presidente da Casa, Davi Alcolumbre.
"Nós estamos aqui na Mesa do Plenário do Senado Federal, ocupando a presidência, para que, enquanto o presidente Davi Alcolumbre não atender às nossas demandas – porque sequer o telefone ele está atendendo, infelizmente, e eu jamais esperava isso dele –, nós vamos permanecer aqui", afirmou.
A oposição tenta obstruir os trabalhos do Congresso Nacional como forma de protesto pela prisão domiciliar do ex-presidente.
Prisão domiciliar de Jair Bolsonaro
Flávio Bolsonaro compartilhou um vídeo do pai enquanto se comunicava com apoiadores em manifestação no domingo (3). Após o vídeo, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou prisão domiciliar do ex-presidente.
"Eu, como parlamentar, não vi nenhum problema em postar um conteúdo que faz parte. Nossas redes sociais são a extensão do nosso mandato. Não estou com nenhuma proibição, nenhuma restrição, não faço parte do processo. O [Jair] Bolsonaro não me pediu para fazer isso, eu fiz porque achava que era importante mostrar que, mesmo ele sofrendo todas essas covardias, ele estava querendo dar um 'oi' para Copacabana', que foi o que ele fez", afirmou, em entrevista à GloboNews.
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Flávio Bolsonaro durante protesto de apoiadores do ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), em ato na Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro
FAUSTO MAIA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO
Decisão do STF
Alexandre de Moraes afirma na decisão que Bolsonaro utilizou redes sociais de aliados – incluindo seus três filhos parlamentares – para divulgar mensagens com “claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”.
Ao determinar que Bolsonaro cumpra prisão domiciliar em seu endereço residencial, em Brasília, o ministro também impôs:
proibição de visitas, salvo por familiares próximos e advogados;
recolhimento de todos os celulares disponíveis no local.
Bolsonaro em prisão domiciliar: entenda a situação jurídica do ex-presidente
O despacho ressalta que as condutas de Bolsonaro demonstram “a necessidade e adequação de medidas mais gravosas de modo a evitar a contínua reiteração delitiva do réu”.
Segundo Moraes, as medidas cautelares em vigor foram desrespeitadas “mesmo com a imposição anterior de restrições menos severas”, como a proibição de uso das redes sociais e de contato com outros investigados.

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